Passos Coelho: “Há coisas no PS que não mudam”. O irrevogável Paulo Portas…fica para depois

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Miguel A. Lopes / Lusa

Antigo primeiro-ministro acusa o PS de insistir no “neo-liberal” PSD, mais de uma década depois. Prefácio de livro assinado por Passos.

Pedro Passos Coelho foi o autor do prefácio de um livro sobre os tempos da troika.

Diplomacia em tempo de troika, obra escrita por Luís de Almeida Sampaio, serviu para o antigo primeiro-ministro abordar o estado actual do Partido Socialista (PS).

O semanário Expresso cita que Passos Coelho escreveu que os governos liderados por José Sócrates, entre 2005 e 2011, protagonizaram um “falhanço clamoroso”.

O ex-presidente do Partido Social Democrata (PSD) mencionou “muralhas da dívida” e “forte austeridade” das propostas inseridas nos Pactos de Estabilidade e Crescimento, que originaram “economia estagnada e incapaz de gerar riqueza”.

Passos Coelho lembra que, há mais de uma década, o PS acusava constantemente o PSD de ser neoliberal e de querer destruir o Estado social.

“Ao fim de todos estes anos, o registo mantém-se. Há, infelizmente, coisas nos responsáveis socialistas que não mudam em Portugal”, acrescenta.

Pedro Passos Coelho estaria a abordar as críticas ao governo de António Costa, acusado de estar a “disfarçar” medidas de austeridade no panorama actual de inflação alta e de perda de compra dos portugueses.

Passos Coelho abordou a demissão “irrevogável” de Paulo Portas, na altura ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, mas sem divulgar pormenores (para já) sobre o “dramatismo” dessa época.

“Isso necessitaria de outro espaço, com outro fôlego, que aqui não cabem”, completa.

ZAP //

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