Passageiro obrigado a viajar em cima de urina em voo da British Airways

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Aero Icarus / Flickr

Um passageiro de 39 anos encontrou o lugar manchado com urina, do passageiro anterior. Quando se queixou foram-lhe dadas toalhitas húmidas para que ele próprio tentasse limpar. Acabou a viajar em cima de um saco de plástico.

Um britânico de 39 anos encontrou, num voo da British Airways para a Cidade do Cabo, na África do Sul, o lugar manchado com urina. Depois de se queixar às assistentes de bordo, foram-lhe entregues toalhitas húmidas para tentar, ele próprio, limpar. Mas acabou por viajar, durante onze horas, sentado num cobertor colocado em cima de um saco de plástico.

Antes de se queixar à assistente de bordo, Andrew Wilkinson sentou-se no lugar e sentiu a humidade que, inicialmente, achou que era água.

“Pensei que era água, mas o cheiro era tão característico que só podia ser urina“, conta o passageiro, que acrescenta que a assistente de bordo também confirmou que seria urina, antes de pedir desculpa.

DV SWNS.com

Andrew Wilkinson foi obrigado a fazer um voo de 11 horas em cima de um assento com urina, num voo da British Airways

Não me vai obrigar a sentar aqui, pois não?“, perguntou Wilkinson, segundo o próprio, citado pelo Daily Mirror. Uma vez que a classe económica estava lotada, o passageiro pediu para viajar em classe executiva, ao que a assistente de bordo respondeu que iria ver o que conseguia fazer, mas sem resultado.

Wilkinson acabou por improvisar e viajar com o saco de plástico e o cobertor. “Foi horrível. No final do voo conseguia sentir as calças humedecidas“, conta o passageiro, que pagou mais de 1.200 libras por este voo (de ida e volta) – cerca de 1.300 euros.

Wilkinson contou o episódio na rede social Twitter e a companhia aérea acabou por entrar em contacto e oferecer-lhe um voucher de 435 libras (475 euros) ou uma promoção gratuita para classe executiva no seu próximo voo de Londres para a Cidade do Cabo, onde o empresário tem os pais a viver.

ZAP //

8 Comments

  1. Não seria mais sensato terem cedido outro lugar ao senhor? Devia ter direito a uma indemnização e quem não autorisou a mudança de lugar ser despedido de imediato.

  2. Pelo que se percebe na noticia aqui descrita, será que a British só lhe poderia conceder outro lugar em económica ??? E sendo que estaria a classe económica lotada e sem lugares disponiveis, seria assim tão prejudicial para a British conceder um lugar em executiva ???
    Pelos vistos após ter vindo a público relatar a situação, a British “caiu em si” e decide “agradar” ao passageiro APÓS 11 HORAS SENTADO EM URINA ??? É de lamentar este péssimo serviço !!!

  3. Essa arrogância rota é tipica dos bifes. Já uma vez mandaram uma família passar de lugares da primeira para a classe econômica no fundo do avião. Tudo porque o filho do casal era mongloide. Depois desse episódio, a BA ficou queimada comigo. Onde há fumo, há fogo. Ainda não percebo como a Alemanha ter perdido a guerra contra este povo retrógrado e decadente.

    • A Alemanha perdeu a guerra contra os bifes?!
      Hahahaaaaa!….
      Quando foi isso?!…
      A Alemanha perdeu todas as guerras em que esteve envolvida, mas não me lembro dessa….. deve ter sido uma guerra secreta!….

    • “O filho do casal era mongolóide” e os britânicos (“bifes”) são um “povo retrógado e decadente”. Está mesmo à espera de ser levado a sério depois de mandar umas bacoradas destas..?

    • Irigilvo
      Se a hospedeira tentou que houvesse troca de lugar é porque havia, apenas não foi dada autorização …
      A noticia!
      ““Não me vai obrigar a sentar aqui, pois não?“, perguntou Wilkinson, segundo o próprio, citado pelo Daily Mirror. Uma vez que a classe económica estava lotada, o passageiro pediu para viajar em classe executiva, ao que a assistente de bordo respondeu que iria ver o que conseguia fazer, mas sem resultado.”

  4. O pessoal da cabine só pode obedecer ás ordens do capitão. Nem o n1 pode tomar decisões quanto á alocação de passageiros em charters de longe haul.
    É interessante a forma como as pessoas falam sem pensar ou sem se informarem primeiro.

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