Os Passadiços do Mondego, no concelho da Guarda, integrados no Parque Natural da Serra da Estrela e no Estrela Geopark Mundial da UNESCO, vão abrir ao público no domingo, anunciou a Câmara Municipal.
Em comunicado, a autarquia informou que a inauguração dos Passadiços do Mondego “será no domingo, pelas 12:30 e contará com a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa”.
“Garanto-vos que haverá um antes e um depois dos Passadiços do Mondego. Este é um investimento fundamental para o Turismo da Guarda e para toda a região. Esta obra será a referência para o turismo e lazer do nosso concelho e de todo o nosso território, com a qual poderemos pensar positivamente no seu sucesso futuro”, referiu o presidente da Câmara, Sérgio Costa.
Segundo aquele responsável, a Guarda “está pronta para começar a sua viagem para o sucesso na atração do turismo e da atividade económica a nível nacional e internacional”.
Com um percurso pelas margens do rio Mondego e os seus afluentes de cerca 12 quilómetros, os passadiços começam junto à barragem do Caldeirão, estendendo-se depois pelo vale do Mondego, nos territórios das localidades de Trinta, Vila Soeiro e terminando já na montanha, em Videmonte.
“O percurso aproveita cinco quilómetros de caminhos já existentes e integra uma zona de sete quilómetros de travessias, passadiços e três pontes suspensas com paisagens de cortar a respiração e onde abundam as veredas, açudes, cascatas, levadas e moinhos”, salientou o município.
Os Passadiços do Mondego estão integrados no Parque Natural da Serra da Estrela e no Estrela Geopark Mundial da UNESCO.
O seu itinerário compreende geossítios como o Miradouro do Mocho Real, escombreiras e cascalheiras do Alto Mondego e ainda os vestígios de património industrial de antigas fábricas e engenhos de lanifícios ou de produção de eletricidade (na aldeia de Trinta), “testemunhos de um passado ligado à indústria têxtil deste território, onde teve origem o afamado cobertor de papa”.
Também abrange “vestígios mais antigos como uma ponte medieval (entre Pêro Soares e Mizarela) que se acredita ter surgido sobre uma ponte já existente da época romana”.
No percurso, há “muito para descobrir e aprender” num local “onde se pode ver a Natureza em harmonia com a passagem humana pela paisagem”.
“Esta é uma obra de valorização do património natural da Guarda que pretende mostrar a importância deste rio para a região e para o país, destacando o valor cultural e paisagístico das aldeias de montanha que atravessa”, referiu o município.
// Lusa
Fosca-se, que categoria! Viva a grande e linda Serra da Estrela.
E quando houver incêndios?…
Esperemos que tenham tido em conta planos de emergência em caso de incêndio, pelo menos ao longo do passadiço. Porque rapidamente se podem esfumar os 4 milhões de euros que a obra custou! Há gatunos para tudo e nunca se sabe se a empresa que construiu o passadiço não poderá contratar alguém para um fogo posto para assim voltarem a lucrar mais uns milhões…