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Parque Jurássico da vida real? Co-fundador da Neuralink diz que é possível

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Max Hodak, co-fundador da Neuralink, está convencido de que é possível trazer os dinossauros de volta à vida para criar um Parque Jurássico da vida real.

Em 1993, Steven Spielberg levou a obra de Michael Ceichton para o cinema e, desde aí, a ideia de um parque de dinossauros tem conquistado o imaginário de muitas crianças e até adultos. Um deles é Max Hodak, co-fundador da empresa de neurotecnologia Neuralink.

De acordo com o Futurism, o sócio de Elon Musk acredita que é possível trazer os dinossauros de volta à vida e criar um Parque Jurássico da vida real. “Poderíamos construir o Jurassic Park se quiséssemos”, escreveu no Twitter. “Não seriam dinossauros geneticamente autênticos, mas… ”

https://twitter.com/max_hodak/status/1378572465610256385

Para o parque sair do papel e se tornar uma realidade, seria necessário algum tempo de desenvolvimento. “Talvez 15 anos de criação + engenharia para obter novas espécies super exóticas”, acrescenta a mesma publicação.

Apesar de parecer uma boa ideia, a verdade é que trazer de volta à vida espécies exóticas dificilmente tem um efeito positivo, uma vez que a extinção é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento da biodiversidade.

Hodak admitiu isso mesmo na rede social. “A biodiversidade é definitivamente valiosa; a conservação é importante e faz sentido. Mas por que paramos aí? Por que não tentamos intencionalmente criar uma diversidade nova?”, questionou o empresário.

Durante vários anos, os conservacionistas expressaram preocupação com a ressurreição de espécies extintas porque os ecossistemas em que essas espécies viviam, por uma razão ou outra, seguiram em frente sem elas.

Ressuscitar espécies – e, especialmente, criar novas formas de biodiversidade – seria funcionalmente o mesmo que introduzir uma nova espécie invasora num ecossistema não equipado para a sustentar.

No fundo, um Parque Jurássico da vida real é tentador, mas a ideia corre o risco de ser extremamente contraproducente.

Liliana Malainho, ZAP //

3 Comments

  1. Ai, ai, ai. Que coisa mais inútil!!! Pegue todo esse dinheiro e invista no combate à fome!!! Doenças e pragas sempre irão existir mas a fome dói. Lamentável o ponto em que o ser humano chegou…

  2. “ Por que não tentamos intencionalmente criar uma diversidade nova?”

    Porque o ser humano não é Deus nem é a natureza. É preciso ser muita estupido para se achar que o Homem alguma vez vai ter capacidade para entender e ainda menos para imitar a natureza.

    Reduz a tua arrogância à tua insignificância, burgesso!

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