Pantone lança bandeira LGBT+ com códigos para responder a censura do Qatar

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No lugar das cores, representativa das orientações sexuais ou de género, o novo símbolo tem riscas brancas e, na extremidade, o código da cor.

A violação pelos Direitos Humanos no Qatar é um assunto que se promete prolongar durante toda a duração do Mundial de futebol, apesar das tentativas da FIFA e das autoridades locais para normalizar algumas das questões.

O desrespeito pelas liberdades individuais, nomeadamente da comunidade LGBT+, levou a Pantone a unir esforços com a associação Stop Homofobia e a criar uma bandeira arco-íris alternativa, já que a tradicional está proibida naquele país árabe.

No lugar das cores, representativa das orientações sexuais ou de género, o novo símbolo tem riscas brancas e, na extremidade, o código da cor que tradicionalmente preenche aquele espaço na bandeira LGBT+.

Na sua página de Instagram, a Pantone, empresa que se estabeleceu como uma referência mundial num sistema de cores e tecnologias para a reprodução fiel das mesmas, explicou que à medida que “a maior competição de futebol do mundo se aproxima e os direitos LGBT estão a regredir em alguns países, devemos sempre poder exibir as nossas cores“.

Tal como recorda a Folha de S.Paulo, recentemente, o antigo jogador da seleção do Qatar e embaixador do Mundial Khalid Salman referiu-se à homossexualidade como uma “perturbação mental” durante uma entrevista a uma estação de televisão alemã.

ZAP //

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