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PDR apela a exército europeu, PAN pede “tolerância zero” e CDU recusa “questiúnculas”

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Homem de Gouveia / Lusa

Marinho e Pinto, presidente do Partido Democrático Republicano

Em ações de campanha às Europeias, o PDR apelou a um exército europeu unificado, o PAN pediu “tolerância zero” para as indústrias poluentes e o CDU recusou “questiúnculas”, “fulanizações” e até “ataques pessoais” por parte de PS, PSD e CDS-PP.

O Partido Democrata Republicano, juntamente com os seus parceiros europeus, começaram por anunciar um programa comum. Falou-se de um bilhete de comboio único para todo o continente e gratuito para os jovens. Além disso, sugeriram a definição de um valor mínimo para salários, pensões e subsídio de desemprego em toda a UE.

O mais insólito foi mesmo o pedido de um exército europeu. “Atualmente, a Europa tem 28 exércitos que gastam quase dez vezes mais que a Rússia em defesa, e estão muito menos preparados para defender do que os russos”, explicou Marinho e Pinto.

Segundo a SIC Notícias, o PDR pediu ainda que se investisse em África para travar a emigração. Esta união partidária europeia tem atualmente oito deputados eleitos, mas espera crescer no futuro entre 50% e o dobro.

Quando questionado sobre qual o seu horizonte nas Europeias, Marinho e Pinto respondeu citando João Pinto, antigo jogador do FC Porto: “Prognósticos, só no final do jogo“.

“Tolerância zero” para indústrias poluentes

O cabeça de lista do PAN às eleições europeias, Francisco Guerreiro, defendeu esta quarta-feira uma política de “tolerância zero” para indústrias poluentes, que considera beneficiadas em detrimento “dos direitos do ambiente e das comunidades”.

“Para nós é claro: não cumpre a lei, fecha. Não há mais tempo para continuar a poluir ribeiros e linhas de água”, afirmou Francisco Guerreiro à agência Lusa.

O candidato visitou uma descarga ilegal em Mira, no distrito de Coimbra, e, no distrito de Leiria, a Ribeira dos Milagres, poluída pelas descargas de suiniculturas, e a Mata Nacional de Leiria, quase totalmente consumida nos incêndios de 2017.

A proposta do PAN é “de tolerância zero“, lamentando o cabeça de lista que “se continue a privilegiar ao combate à prevenção”.

“Temos andado a tolerar durante estas últimas décadas a permissividade de quem põe a dita economia à frente dos direitos do ambiente e das comunidades. A tolerância já teve o seu tempo” e “é irracional“.

Mais do que exigir o cumprimento das leis ambientais, Francisco Guerreiro quer que as mesmas sejam reforçadas. “É possível e desejável que se faça uma transição para um outro tipo de indústria que trará muito mais empregos e mais pessoas para o interior”, afirma, criticando “forças políticas que promovem que seja investido dinheiro público para pagar as ETAR para pagar estes efluentes”.

“Ou as empresas têm dinheiro para ter os seus sistemas de tratamento ou então nem sequer abrem. Não é racional andar constantemente a ajudar empresas que depois não trazem nada de positivo”, acrescenta.

Francisco Guerreiro promete lutar contra a atribuição de fundos comunitários à indústria pecuária, apostando num plano de descarbonização.

CDU recusa campanha de “questiúnculas”

O cabeça de lista europeu da CDU rejeitou hoje embarcar naquilo que considera ser uma campanha de “questiúnculas“, “fulanizações” e até “ataques pessoais” por parte de PS, PSD e CDS-PP, garantindo ir concentrar-se nas questões europeias com implicações em Portugal.

“Não contam connosco para desviar esta campanha disto que nos parece o essencial, para questões ou questiúnculas acessórias, fulanizações, apreciações mais ou menos depreciativas sobre este ou aquele candidato”, afirmou João Ferreira.

O eurodeputado comunista falava aos jornalistas no meio de uma “arruada” no centro histórico de Évora, num percurso animado por palavras de ordem – “a CDU avança, com toda a confiança” – e bandeiras empunhadas por dezenas de apoiantes.

“Se quiserem fazer uma pergunta embaraçosa a candidatos do PS, PSD ou CDS, perguntem-lhes em que questões verdadeiramente importantes no Parlamento Europeu, nos últimos anos, não votaram ao lado uns dos outros”, começou por dizer João Ferreira.

“Talvez se surpreendam com a resposta, mas é a resposta que explica que esta campanha esteja, por parte dessas forças, a ser desviada para questiúnculas, fulanizações, ataques pessoais nalguns casos”, lamentou.

Pela nossa parte, não contam com isso. Centraremos esta campanha no que verdadeiramente importa – debate de grandes questões e problemas nacionais e o que têm de relação com a União Europeia e decisões tomadas ao nível do Parlamento Europeu”, assegurou o recandidato comunista.

 

ZAP // Lusa

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1 Comment

  1. Não gosto nem um bocadinho do marinho pinto, desde que ele se insurgiu contra a Manuela Moura Guedes, por ela contar as verdades sobre o socas,

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