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Mais de metade dos países mais saudáveis do mundo são europeus (e Portugal está perto dos melhores)

A Bloomberg reuniu a esperança média de vida, o acesso a água potável e saneamento básico e as penalizações por comportamentos de risco para saber quais são os países mais saudáveis do mundo.

A agência norte-americana concluiu esta semana que Espanha é pela primeira vez o país mais saudável do mundo, ultrapassando a Itália, que tinha ocupado a liderança no ranking anterior, publicado em 2017. A Islândia fecha o pódio, ocupando o terceiro lugar.

De acordo com a Bloomberg, no top 10 encontram-se ainda o Japão, a Suíça, a Suécia, a Austrália, Singapura, Noruega e Israel.

Entre os 169 países avaliados, Portugal ocupa o lugar 22, abaixo de Chipre e imediatamente à frente da Alemanha. Portugal, ainda assim, baixou uma posição face à anterior publicação.

A Espanha tem a mais alta expectativa de vida entre os países da União Europeia, e fica atrás do Japão e da Suíça em todo o mundo, segundo dados das Nações Unidas. Prevê-se que a Espanha até 2040 tenha a maior expectativa de vida, em quase 86 anos, seguida pelo Japão, Singapura e Suíça.

“A atenção primária é essencialmente fornecida por provedores públicos, médicos de família especializados e enfermeiros, que prestam serviços preventivos a crianças, mulheres e pacientes idosos, e cuidados agudos e crónicos”, de acordo com a revisão de Espanha do Observatório Europeu de Sistemas e Políticas de Saúde 2018 , observando um declínio na década passada em doenças cardiovasculares e mortes por cancro.

A dieta mediterrânica ajudar a explicar a liderança de Espanha, graças ao consumo de azeite e de frutos secos. Isto pode explicar “o menor índice de acidentes cardiovasculares do que os ocorridos nos países em que é seguida uma dieta pobre em gorduras”, segundo um estudo conduzido pela escola de Medicina da Universidade de Navarra e citado pela agência norte-americana.

Cuba, que ocupa a posição 30, está cinco lugares acima dos Estados Unidos. A aposta na prevenção em detrimento do diagnóstico e do tratamento é argumento para a vantagem de Cuba, o país melhor classificado no ranking e que não está na lista de “salários altos” do Banco Mundial.

As economias subsarianas são responsáveis por 27 das 30 nações menos saudáveis do ranking. Haiti, Afeganistão e Iémen foram os restantes três.

As Maurícias foram as mais saudáveis dessa região, situando-se em 74º lugar a nível mundial, pois apresentava a taxa de mortalidade mais baixa das doenças transmissíveis numa região ainda marcada pela mortalidade infecciosa.

ZAP //

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