“Abuso e perigo”: pais não querem alunos a escolher nome, género e WC. Assunto chega a Marcelo

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Projecto do PS deverá ser aprovado amanhã. Mas já há 60 mil assinaturas contra, três petições e apostas nas escolas.

O Parlamento deve aprovar amanhã, sexta-feira, um projecto-de-lei que vai originar uma “revolução nas escolas”.

É um diploma sobre auto-determinação da identidade e expressão de género. O aluno poderá escolher o nome pelo qual quer ser tratado na escola, o género, a casa-de-banho, o balneário e a roupa que quer usar.

Depois de ter sido aprovado na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República, deve ser aprovado na generalidade pelos deputados (o PS, que apresentou a proposta, tem maioria absoluta).

O documento ainda terá de passar pelo presidente da República. Mas Marcelo Rebelo de Sousa já está a ser mencionado neste caso.

Há muitos pais contra. Foram criadas três petições, com um total de 60 mil assinaturas.

A promotora de uma das petições, Thereza Aires de Campos, já pediu para estar com o presidente da República e enviou uma carta para o Palácio de Belém.

Quer uma fiscalização preventiva por parte do Tribunal Constitucional: “É a única forma de travar esta lei abusiva e perigosa“, explicou no jornal Correio da Manhã a directora de uma Instituição Particular de Solidariedade Social, com creche e jardim de infância.

Thereza Aires de Campos contou que “já há apostas nas escolas sobre quem é o primeiro a dizer que se sente rapariga para conseguir tomar banho no balneário das colegas“.

E ainda pergunta: “Será sensato, quando se tenta combater a gravidez precoce ou a violência no namoro, pôr rapazes e raparigas a tomar banho juntos?“.

Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, acha que o Parlamento deveria ter ouvido a comunidade educativa. “Mas ninguém ouviu os directores, os professores, os pais”, queixa-se.

O responsável avisa que esta proposta está a “colocar portugueses contra portugueses”.

ZAP //

3 Comments

  1. Estes “Coloridos” além de serem livres de serem o que quiserem , agem como um grupo de Fanáticos Terroristas , querendo a força mentalizar crianças que é (Normal) serem o que geneticamente não são !……..

  2. Isto é um absurdo.tao a influenciar as crianças,que não sabem o que está bem ou mal na primaria. Nós que somos pais temos o cuidado em em casa com os nossos filhos vem um desconhecido tirar a nossa educação que damos aos nossos filhos isto vai de mal a pior.

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