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Ou é para todos ou não é para ninguém: MPT defende voto a partir dos 16 em toda a Europa

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O cabeça de lista do Partido da Terra (MPT) às europeias defende o voto nas eleições a partir dos 16 anos de forma uniforme em toda a União Europeia, embora com “literacia política”.

Ou é para todos ou não é para ninguém. O MPT defende voto a partir dos 16 anos em toda a Europa.

“Temos países que já votam aos 16, já temos a Grécia, que vota aos 17, a maioria vota aos 18. Por que não pensar em todos de forma igual e, durante os 16 aos 21, podermos fazer uma formação cívica”, exemplificou Manuel Carreira, esta quarta-feira, após uma visita à ‘Versátil’, Feira do Livro de Leiria, cidade onde reside.

Manuel Carreira adiantou que essa formação “não tem de ser com imposições”, mas como uma forma de “aprendizagem”.

“Temos de falar de um crescimento, de um amadurecimento. Portanto, todos os jovens entre os 16 e os 21 anos teriam de ser esses mentores. Portanto, votariam se as causas que veem lhes fizessem sentido”, sublinhou.

Há cinco países que permitem voto a cidadãos com menos de 18 anos. São eles Alemanha, Áustria, Bélgica, Grécia e Malta.

Investir na educação é, para Manuel Carreira, uma das prioridades, área que promete reforçar “fortemente” se for eleito.

“Erasmus nas europeias”

A criação de Erasmus para os jovens, de forma a participarem em mesas de voto noutros países nas eleições da Europa, foi outro desafio deixado pelo candidato do Partido da Terra.

“Por que não sermos os mentores nas eleições e fazer Erasmus nas eleições europeias com os jovens. E temos um excelente exemplo, que foi a Jornada Mundial da Juventude”, disse o candidato, ao sublinhar que não haverá “nenhum jovem que não gostasse de fazer isso”.

“Quando forem os jovens a liderar as mesas de voto e a fazer semanas de literacia política, quando fizerem verdadeiros Erasmus nas europeias, temos uma riqueza enorme que podemos explorar”, salientou Manuel Carreira.

Segundo o cabeça de lista do Partido da Terra, “é quase como a agricultura: temos a Terra ali abandonada e andamos a lamentar da fome pelos nossos jovens”.

Escolhendo como temáticas do dia de hoje a educação e a cultura, o candidato, psicólogo de profissão, entende que é preciso “investir na juventude”.

“Os jovens não precisam de interromper cursos, nem o seu trabalho. Precisam é de criar um sentimento de coletividade e não apenas de individualismo. Temos de dizer: ‘vocês têm razão, nós erramos, temos de ir e estamos abertos’”, afirmou, ao referir que é preciso “devolver” o investimento que a Europa faz nos jovens.

ZAP // Lusa

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4 Comments

  1. Nem aos 18 anos tem maturidade, que fara aos 16 anos. Tenham juízo.
    O ser humano é imatura até muito tarde ( 30 anos) a correr bem.
    O que vocês querem é votos. Daqui a nada estão no berço e a votar…

  2. O critério de maioridade deveria ser revisto e considerado, pois nos dias que correm, maturidade, discernimento e esclarecimento aos 18 anos é fantasia!

  3. Aos 16 anos ainda os jovens não sabem qual é o seu sexo e género. Isto a crer nas ideologias que para aí andam a circular.

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