Ossadas de Émile estavam a 2 km de casa. Não se entende como uma caminhante as descobriu

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Oito meses depois do desaparecimento do pequeno Émile, numa pequena aldeia dos Alpes Franceses, uma caminhante local encontrou os restos mortais da criança. Estavam a 2 quilómetros da sua casa e o mistério quanto ao que lhe aconteceu continua.

Foi com espanto que os moradores da pequena aldeia de Haut-Vernet, nos Alpes franceses, ficaram a saber da descoberta das ossadas do pequeno Émile de dois anos.

Uma caminhante local encontrou-as numa zona de difícil acesso no passado sábado. Estavam a cerca de 2 quilómetros da casa dos avós do pequeno, de onde este desapareceu em Julho de 2023.

A mulher será “uma habitante local”, conforme relata a imprensa francesa.

Não se sabe em que circunstâncias encontrou os restos mortais, mas poderia, simplesmente, estar a fazer uma caminhada. Até porque era um dia propício para a recolha de cogumelos, segundo os moradores da aldeia.

Caminhante levou ossadas para a esquadra

Contudo, o facto de a caminhante ter levado os restos mortais para a esquadra também surpreende. O mais natural seria que deixasse os ossos no local para serem analisados pelos investigadores.

O local da descoberta é uma zona de mata selvagem muito frequentada por caminhantes.

Mas o presidente da Junta de La Vernet, a aldeia onde se deu o desaparecimento, François Balique, ficou surpreendido com “esta descoberta”, uma vez que o local foi “varrido” pelas autoridades e pelos cães pisteiros, além de ser uma área “por onde passam os caçadores”, destaca em declarações citadas pela FranceInfo.

Balique refere ainda que, no Outono, foi feito “um corte de madeira” no local e que “nada foi relatado”.

Os moradores que participaram nas buscas depois do desparecimento de Émile também têm “dificuldade em entender” como é que o corpo do menino pode ter passado despercebido naquele local.

Mas também há suspeitas de que os ossos possam ter sido arrastados de outro local pelas chuvas fortes que se sentiram nos últimos dias.

Determinar a data da morte de Émile pelos insectos

Entretanto, as ossadas estão a ser analisadas por especialistas forenses para tentar encontrar indícios sobre as causas da morte.

Também foram destacados entomologistas para o local para tentarem determinar, através do tipo de insectos presentes na área, a data da morte do pequeno Émile.

Foram mobilizados, novamente, mais agentes para realizarem novas buscas no terreno à procura de vestígios que ajudem a resolver o mistério.

A operação inclui uma brigada canina, especializada na busca de restos mortais, e drones com sensores multiespectrais para criar um mapa digital da área de busca que é complicada, incluindo árvores, pedras, riachos e uma ravina com declives muito acentuados.

Susana Valente, ZAP //

4 Comments

  1. Deslocar restos mortais , e leva-los a uma esquadra , é digno de alguém que não bate bem da tola . local da descoberta fica desta forma extremamente contaminado . Estranha iniciativa desta suposta “Caminhante” !

  2. Está história está mal contada .oque acho estranho e que duas pessoas tenha visto o bebê a andar na estrada sozinha e não fez nada não pegou e levou a família antes de ser morta .será que não foram elas .porque se fosse eu a ver pegava na mão do bebê e sairia procura dos pais .jamais deixava a sozs

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