Academia cria Óscar para premiar “filmes populares”

Paul Buck / EPA

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou mudanças na atribuição dos Óscares, entre as quais a criação de uma nova categoria para premiar “filmes populares” e uma redução do tempo de transmissão da cerimónia.

Na terça-feira à noite, o Conselho de Governadores da academia reelegeu o cineasta e diretor de fotografia John Bailey como presidente e aprovou algumas alterações ao formato da cerimónia, anunciadas hoje através da rede social Twitter.

A principal mudança prende-se com a criação de uma nova categoria para premiar “filmes populares”, vulgarmente designados por ‘blockbusters’. Os critérios para esta nova categoria ainda estão por anunciar, de acordo com uma carta enviada pela academia aos seus membros, citada pela imprensa especializada.

Outra alteração é a do tempo de duração de apresentação da cerimónia, com a academia a planear uma transmissão de três horas “mais acessível” para espetadores de todo o mundo.

“Para honrar as 24 categorias, apresentaremos algumas categorias selecionadas ao vivo, no Dolby Theatre, durante os intervalos comerciais. Os momentos da vitória serão editados e apresentados mais tarde durante a transmissão”, lê-se na carta.

A terceira grande mudança refere-se a 2020 e tem que ver com a data de transmissão da cerimónia, que será antecipada. Assim, a 92.ª edição dos Óscares será transmitida no dia 9 de fevereiro, mantendo-se inalterada a data prevista para a cerimónia de 2019: 24 de fevereiro.

O Conselho de Governadores justifica as alterações com a necessidade de corresponder às sugestões apresentadas pelos membros, no sentido de “manter a relevância dos Óscares e da academia num mundo em mudança”.

A cerimónia deste ano, que distinguiu com o Óscar de melhor filme “A forma da água”, de Guillermo del Toro, foi a menos vista de sempre.

// Lusa

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