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Os locais que frequentamos (ou não) podem mudar a nossa personalidade

Mais tempo em casa ou no café? Os locais que frequentamos podem mudar a nossa personalidade, concluiu uma nova investigação liderada por cientistas da Universidade de Stanford, no estado norte-americano da Califórnia.

“Descobrimos que quando as pessoas passam mais tempo em lugares sociais, estas tendem a ser mais abertas, extrovertidas, agradáveis, conscientes e menos ansiosas comparadas com aquelas que passam mais tempo em casa”, sintetizou a co-autora do estudo, Gabriella Harari, em comunicado citado pelo portal Futurity.

A nova investigação, cujos resultados foram esta semana publicados na revista Journal of Personality and Social Psychology, sugere que os lugares que escolhem frequentar podem não só afetar os nosso pensamentos, sentimentos ou comportamentos momentâneos, como também moldar e mudar as nossas personalidades ao longo do tempo.

“Normalmente temos a nossa casa como uma base restauradora para que possamos depois voltar a envolver-nos com o mundo, e esta é uma forma de interromper as nossas rotinas (…) Agora estamos constantemente num só lugar e as pessoas podem achar que esta situação afeta a forma como se veem”, explicou Sandra Matz, co-autora do estudo e professora assistente da Columbia Business School, também nos Estados Unidos.

E concluiu: “Se se sente agora menos criativo do que o normal, por exemplo, isto pode ser o efeito de estar em casa e não ter o fator mudança no seu ambiente”.

Para estudar a relação entre as personalidades das pessoas e os lugares que estas passam algum tempo, Harari e Matz analisaram questionários de 2.350 estudantes universitários recrutados num campus universitário dos Estados Unidos.

ZAP //

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