Os Açores atraem milhares visitantes, todos os anos, para “encontros excecionais” com golfinhos, cachalotes ou baleias. Fazem parte dos destinos mais procurados para o “turismo de vida selvagem”.
O turismo de vida selvagem está em expansão. Segundo um novo estudo da JR Pass, este tipo de turismo está a crescer 5,2% ao ano, à medida que os viajantes abraçam a biofilia – a nossa necessidade profunda de nos ligarmos à natureza.
Desde praias cheias de porcos nas Bahamas, a capivaras mergulhadas em fontes termais japonesas, até aos cetáceos mais deslumbrantes do Atlântico, nos Açores.
Mas, afinal, quais são as experiências com animais selvagens que estão a captar mais atenção em todo o mundo?
À margem das celebrações do Dia Mundial da Conservação da Natureza (28 de julho), a JR Pass analisou os volumes de pesquisa de turismo de vida selvagem e o envolvimento das redes sociais e fez um top-20 dos “encontros com animais mais procurados em 2025”.
Praia dos Macacos da Tailândia
Liderando com 68.000 pesquisas mensais, a desabitada Monkey Beach de Ko Phi Phi Don, na Tailândia, os macacos de cauda longa recebem, no seu habitat natural intocado, milhares de banhistas por ano.
Famosa por ter sido o local de filmagem do filme “A Praia”, de Leonardo DiCaprio, esta ilha paradisíaca tem excursões de apenas um dia, não permitindo pernoitas.
Os macacos vagueiam livremente ao longo das praias de areia branca, criando um cenário digno do Instagram que já gerou 182.000 hashtags e continua a aumentar.
Os Milhões de Flamingos da Tanzânia
Os flamingos-pequenos do Lago Natron, na Tanzânia, ocupam o segundo lugar com 39.000 pesquisas mensais por uma boa razão.
Mais de um milhão de flamingos-pequenos migram aqui anualmente, transformando as águas cáusticas num mar vivo de penas cor-de-rosa.
Este lago alcalino, “tóxico como a lixívia”, acolhe 75% da população mundial de flamingos-pequenos. O “auge” é durante a época de reprodução, de agosto a novembro.
Açores ocupam o terceiro lugar
Os Açores atraem 26.000 pesquisas mensais para “encontros excecionais” com golfinhos e baleias.
Este “tesouro no Atlântico” alberga mais de 28 espécies nas águas do Atlântico, como golfinhos brincalhões, enormes cachalotes e baleias azuis.
O pico de observação, de maio a setembro, oferece, como descreve o estudo, “avistamentos em cenários de ilhas vulcânicas deslumbrantes, com práticas de turismo sustentável que são reconhecidas internacionalmente pelos esforços de conservação”.