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ARS do Norte atribui origem do surto de legionella às torres da Longa Vida

(dr) Legionella Control International

Desde que as torres da fábrica Longa Vida, em Matosinhos, foram suspensas, verificou-se uma “diminuição acentuada de casos de legionella”.

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte atribuiu a origem do surto de legionella na zona de Matosinhos, Póvoa de Varzim e Vila do Conde às torres de refrigeração no Centro de Distribuição Longa Vida, em Matosinhos, suspensas desde o dia 17 de novembro.

“Desde que foi suspenso o funcionamento das referidas torres de refrigeração, verificou-se uma diminuição acentuada do número de casos de Doença dos Legionários, na referida área geográfica. Decorridos 14 dias, período de incubação da referida doença, não ocorreu nenhum novo caso de doença”, lê-se no comunicado, citado pelo Observador.

A ARS do Norte informou ainda que os últimos dois casos notificados na passada sexta-feira “correspondem a doentes cujo início de sintomas se verificou na primeira quinzena de novembro”.

“Tendo em conta que a Legionella é uma bactéria ubíqua, é expectável que surjam novos casos, não associáveis a este cluster“, adiantou ainda. O surto nesta região já matou 10 pessoas e fez 88 infetados.

“As Autoridades de Saúde locais, em articulação com a Autoridade de Saúde Regional, continuam atentos a esta situação e tomarão as medidas adicionais que se revelem necessárias ao controlo da situação, em estreita colaboração com a Direção-Geral da Saúde”, remata o comunicado.

ZAP //

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