Os membros da Organização Mundial do Comércio, nos quais se inclui Portugal, assinaram esta sexta-feira um acordo que reduzirá as taxas de circulação transfronteiriça sobre Tecnologias de Informação.
O entendimento multilateral deverá poupar aos fabricantes destes países cerca de um milhão de milhões de dólares, em produtos que podem ir de telemóveis, a videojogos e equipamentos médicos.
Os Estados Unidos disseram esta manhã que tinha sido alcançado um consenso entre os vários países-membros da organização, mas a conferência de apresentação do acordo, que iria dar a conhecer os termos do mesmo, foi desconvocada pelo diretor da OMC, Roberto Azevedo.
O porta-voz da OMC, Keith Rockwell, num email enviado à B!T, disse que o encontro das delegações envolvidas na expansão do Acordo tinha sido adiado, pelo que a divulgação das informações sobre o mesmo foi reagendada. Não foi avançada uma nova data para a apresentação das conclusões.
Este novo Acordo sobre Tecnologias de Informação, ITA, vem renovar o acordo que vigorava desde há 18 anos, acrescentando mais de 200 novos itens à lista de produtos abrangidos pelas leis do comércio livre.
A semana passada, Roberto Azevedo, segundo a agência noticiosa britânica, disse que a reformulação do ITA vai estimular o crescimento da economia global.
A B!T contactou o Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais, GPEARI, mas, até ao momento, não obteve uma resposta.
O GPEARI é uma instituição governamental subordinada ao Ministério das Finanças e que regula a atividade comercial.