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OMS declara Zika emergência de saúde internacional

aoisakana / Flickr

O Aedes aegypti pode transmitir três doenças: Zika, dengue e chikungunya

O Aedes aegypti pode transmitir três doenças: Zika, dengue e chikungunya

Organização Mundial de Saúde esteve em reunião durante a tarde desta segunda-feira e declarou o estado de emergência internacional.

A Organização Mundial de Saúde esteve reunida esta segunda-feira em Genebra, na Suíça, tendo anunciado que o vírus Zika é um caso de emergência internacional.

Segundo a BBC, o avanço do vírus no continente sul-americano é preocupante e fez com que os vários especialistas se sentassem à mesa para discutir as várias formas de dar resposta a este problema.

Ao decretar uma situação de “emergência global”, a OMS espera facilitar a mobilização de vários recursos, tanto a nível monetário como científico, para conseguir combater a doença.

A reunião acontece no mesmo dia em que se anunciou que os agentes de vigilância sanitária brasileiros têm agora permissão para entrar em imóveis abandonados que apresentem possíveis focos de água parada, local de reprodução do mosquito que provoca este vírus, o Aedes aegypti.

De acordo com os dados avançados na semana passada, a doença pode vir a alastrar-se de forma significativa, podendo afetar até 4 milhões de pessoas.

Na altura, também a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, expressou a sua preocupação, afirmando que este é um caso “alarmante”.

A resposta da organização vai ser coordenada pelo médico Bruce Aylward, diretor-executivo da organização que ajudou na resposta contra o ébola e que trabalhou no programa de combate à poliomielite.

A infeção tem estado fortemente ligada ao nascimento de milhares de bebés com microcefalia, havendo já alguns avisos para que as mulheres nas zonas mais afetadas evitem engravidar.

Por outro lado, nos resto do mundo existem alertas para que as mulheres que estejam à espera de bebé não voem até esses países.

Em Portugal, neste momento, existem seis pessoas infetadas com o vírus, embora nenhum dos casos tenha ocorrido em grávidas.

ZAP / BBC

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