Relatório anual publicado no Dia Mundial da Obesidade também destaca a redução de 6 toneladas de açúcar.
O Dia Mundial da Obesidade, que se assinala no dia 4 de Março, foi o pretexto para serem divulgados os resultados do relatório do progresso de reformulação dos produtos alimentares em Portugal, entre 2018 e 2021.
Os números são relativos a batatas fritas e outros snacks, cereais de pequeno-almoço e pizzas – no caso da redução de sal – e cereais de pequeno-almoço, iogurtes e leites fermentados, leite achocolatado, refrigerantes e néctares – no caso do açúcar.
O documento divulgado nesta sexta-feira pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) revela que, ao longo dos últimos três anos, verificou-se uma redução global de 11,5% no teor médio de sal e de 11,1% no teor médio de açúcar.
Se, em 2018, o teor médio de sal nos produtos em causa era de 1,14g/100g, dois anos depois passou para 1,01g/100 g. No caso do açúcar, os 7,46 gramas foram substituídos por 6,36 gramas.
Em números absolutos, de acordo com a mesma entidade, estima-se que entre 2018 e 2021 tenha existido uma redução de cerca de 25.600 quilos de sal e uma redução de pouco mais de 6 mil quilos de açúcar nos alimentos abrangidos.
Cerca de metade das categorias de produtos alimentares em análise atingiram ou ultrapassaram o objectivo deste processo. Refrigerantes, leite achocolatado e iogurtes (açúcar) já chegaram à redução que era prevista para o final de 2022, enquanto cereais de pequeno-almoço e pizzas fizeram o mesmo, no teor de sal.
Estas reduções fazem parte do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável.
A pandemia terá ajudado porque alterou muitos hábitos alimentares. Outro estudo divulgado pela DGS, em Outubro do ano passado, indicou que 36,8% da população residente em Portugal alterou a sua rotina à mesa desde Março de 2020.
Dois motivos explicam esta mudança: o tempo passado em casa e factores emocionais.