Não é novidade para ninguém que o mercado dos computadores pessoais tem tido um crescimento em trajetória decrescente bem acentuada. Mas este declínio não é tão significativo quanto poderíamos julgar, caindo numa cadência menos acelerada do que a que se esperaria.
De acordo com a consultora norte-americana IDC, este ano o mercado dos PCs registará uma queda de 3,7%, em detrimento dos 6% anteriormente estimados pelos analistas.
É esperado que em 2014 as remessas destes aparelhos atinjam os 303,5 milhões, um decréscimo dos 315,1 milhões de 2013, dos 352 milhões de 2012 e dos 361,5 milhões de 2011, altura em que ficou registado um dos pontos altos deste setor.
Nem tudo são rosas, contudo.
A IDC não adivinha expressivas melhorias no mercado dos PCs, uma vez que em 2018, segundo o estudo da consultora, o total de remessas deverá ficar-se pelos 291 milhões, evidenciando-se rupturas nas vendas dos desktops em todas as suas áreas de actuação e nas vendas dos computadores portáteis em mercados com maior maturidade.
Deverá ainda denotar-se uma ligeira recuperação das vendas dos portáteis nos mercados emergentes.
O responsável pelo estudo da IDC, Loren Loverde, asseverou que é cada vez mais claro o aumento do intervalo de tempo entre cada actualização de computador, acrescentando que o surgimento do Windows 9, calendarizada para o próximo ano, deverá actuar como elemento potenciador do mercado.
A IDC aponta as empresas como os principais motores do crescimento – embora débil – das vendas de PCs, que têm vindo a perder cada vez mais território para os seus arqui-inimigos: os dispositivos móveis.
Estão só a considerar a venda de PC´s já montados? Pois, é para ver como as notícias são publicadas hoje em dia… Enfim, gostava de saber se a venda das peças que constituem um PC (processadores, memórias, discos, gráficas, etc..) também estão em queda. Tal é a vontade de nos tirarem a liberdade que um PC representa (a favor das consolas e tablets) que até inventam notícias… dream on..
Concordo em absoluto com o comentário do vasco.