Portugal ainda celebra a sua primeira vitória no Festival Eurovisão da Canção que Salvador Sobral conseguiu conquistar, no sábado, em Kiev. Mas também o mundo se rendeu ao cantor português.
Após a consagração de “Amar pelos dois” de Salvador e Luísa Sobral, como a grande vencedora do Festival da Eurovisão, os portugueses receberam os dois irmãos em delírio, no Aeroporto de Lisboa.
Muitas figuras públicas, nomeadamente o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa e o primeiro-ministro António Costa, trataram de dar os parabéns a Salvador Sobral. E nem o Metro de Lisboa ficou indiferente à história vitória na Eurovisão.
Antes da vitória histórica na Eurovisão, já figuras como a escritora J.K. Rowling e o cantor Caetano Veloso publicaram mensagens de apoio à canção portuguesa.
Depois de vencer o Festival, Salvador disse que o apoio de Caetano Veloso “vale mil vezes” o prémio da Eurovisão.
https://twitter.com/caetanoveloso/status/863513357793492992
No Reino Unido, o Telegraph sublinha que Portugal pôs fim a uma espera que já durava há 53 anos. Os jornalistas referem que o nosso país venceu “em grande estilo“, com “uma canção elegante e discreta que brilhou no meio do disparate excessivo que dominou o resto da noite”.
“Um vencedor diferente dos outros”, acrescentam os franceses do 20 Minutes. “A emoção desta prestação sem peneiras tocou os espectadores do Centro de Exposições de Kiev e atravessou os ecrãs para conquistar os telespectadores”.
“Com uma canção melancólica, composta pela irmã e polvilhada de bossa-nova, o lisboeta de 27 anos ofereceu a primeira vitória a Portugal”, acrescenta o 20 Minutes.
Aqui ao lado, o El País volta à carga com elogios, depois de já o ter feito em Março, após a vitória no Festival da Canção.
“Ganhou a Eurovisão sem ter de mostrar nenhuma parte do corpo. E quando mudou de roupa foi para mostrar uma t-shirt SOS Refugees. Salvador venceu a Eurovisão sem confettis ou majorettes”, escreve o jornal espanhol.
Líder de vendas e streaming
“Amar Pelos Dois” tornou-se também numa das músicas mais ouvidas no mundo depois de ter ganho no concurso europeu.
É líder de vendas no iTunes de vários países, com destaque para Portugal, Lituânia, Holanda e Ucrânia, e entra no top 10 de mais 18 nações, entre as quais Dinamarca, Espanha, Suécia, Luxemburgo, Azerbaijão, Roménia, Finlândia, França, Equador e Alemanha.
No Spotify, as reproduções da música dispararam e, só no dia de ontem, entrou no top das mais ouvidas em Portugal, Suécia, Espanha, Países Baixos, Islândia, Noruega, Lituânia, Polónia, Bielorrússia e Hungria. A euforia promete continuar nos próximos dias.
Entretanto, a RTP já só pensa na organização do próximo Festival da Eurovisão em 2018, um evento que vai “estourar” com o orçamento do canal público. E Salvador Sobral já pediu desculpa por esse pesado fardo que deixa aos portugueses.
“Para o ano o Festival está cá em Portugal, e sei que é bastante caro e peço desculpa à RTP“, disse o cantor português na conferência de imprensa em Lisboa, à chegada a Portugal.
ZAP // Espalha Factos
Pois é… mas os “críticos” portugueses que vieram para a ZAP deitar verborreia depois da escolha no Festival da Canção é que se achavam cheios de razão e entendidos no assunto… afinal…
Parabéns aos Sobral…
Eu, fui um dos que não gostei inicialmente. Desculpa Salvador. Enganei-me. Parabéns.
A humildade fica lhe bem, e dou lhe os parabéns por isso.
Assino em baixo do que diz a Lara…
Uma canção polvilhada de “bossa-nova”? Bossa-nova????
Isto cada um diz o que quer. A mim pareceu-me puro heavy metal 🙂
Pois… cada um diz o que quer… Está mais para heavy metal do que para bossa-nova.
Mas o que fica é a mais bela melodia jamais escrita para festivais de música portuguesa, com uma interpretação excepcional.
Andaram por aí anos com canções de xaxa sem ritmo e sem letra de valor com a mania de que eram realmente bons afastando até a maioria do público de ver tal concurso e de um momento para o outro este jovem e a sua irmã com uma canção simples e com sentido puseram a Europa rendida à sua qualidade e humildade, que sirva de lição para muitos maníacos que por aí teimam ser os donos da razão muitos deles até rendidos ao inglesismo o que mais uma vez comprova de que lado está a razão e a força.