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O misterioso navio do século XVIII que se afundou no mar Báltico foi finalmente identificado

O navio chamava-se Swan e os arqueólogos acreditam que ainda é possível descobrir qual o porto onde atracava através da análise ao brazão.

Foi em 2020 que um barco misterioso foi encontrado por uma equipa de mergulhadores a 85 metros da superfície do mar Báltico, entre a Finlândia continental e uma ilha da Estónia, e desde então que havia questões sobre qual seria a origem e nome do barco.

Na altura, os mergulhadores descreveram o navio como “milagroso” por estar num estado “quase perfeito”, avança o Ancient Origins. Agora, o barco foi finalmente identificado por uma equipa de arqueólogos e historiadores marinhos.

Já se sabia que este navio “fluyt” era de origem holandesa e foi criado para levar uma grande carga e uma tripulação pequena. A identidade continuava desconhecida até à equipa de arqueólogos ter descoberto “motivos esculpidos no gio”.

Minna Koivikko, da Agência do Património Finlandês, é citada pelo site Diver Net, onde diz que a descoberta “restaura a fé em milagres” e revela que o nome do navio é Swan – Cisne, em português.

O arqueólogo Niklas Eriksson, da Universidade de Estocolmo, liderou a equipa de mergulhadores que resolveu o mistério e afirmou que os arqueólogos estão agora a celebrar uma “descoberta milagrosa”.

Sabe-se também que o navio foi construído em 1636 e que os arqueólogos acreditam que análises mais detalhadas do gio vão revelar o brazão do porto do navio. Há também a possibilidade de se encontrarem informações que revelem os nomes dos membros da tripulação do Swan.

Eriksson afirma que também que os arqueólogos têm agora a “composição completa” e que podem identificar o navio da mesma forma que as pessoas o faziam no século XVII. A aventura na descoberta e investigação da origem do navio vai também ser relatada num documentário de uma produtora finlandesa.

A descoberta do navio vai dar mais informações sobre como os “fluyts” operavam – que eram embarcações de três mastros criados para maximizarem a capacidade do trazerem carga e que representavam “a abordagem tipicamente holandesa à construção de navios e simbolizavam o crescente comércio navegante da altura”.

ZAP //

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