Cientistas de duas universidades norte-americanas criaram um novo material capaz de ser usado como uma película para arrefecer objetos, mesmo que estejam ao sol, sem gastar energia ou água.
O metamaterial, que não existe naturalmente, divulgado na revista especializada Science desta semana, é capaz de arrefecer o objeto sobre o qual é colocado, agindo como uma espécie de ar condicionado, e pode ser usado como meio de arrefecimento para centrais termoelétricas sem tanto gasto de eletricidade.
A nova invenção funciona refletindo a energia solar que incide sobre si de volta para o espaço e, simultaneamente, permite à estrutura na qual está colocado libertar calor através de radiação infravermelha.
A película inventada pelos cientistas de universidades do Colorado e do Wyoming é ligeiramente mais espessa que a folha de alumínio habitualmente usada na cozinha e pode ser fabricada em grande escala para utilização doméstica ou comercial.
“Apenas 10 ou 20 metros quadrados deste material a revestir um telhado poderiam perfeitamente arrefecer uma residência familiar no verão”, afirmou Gang Tan, professor associado do Departamento de Engenharia Civil e Arquitetónica da Universidade do Wyoming.
Esta invenção pode ainda ser usada para aumentar a eficácia e longevidade dos painéis solares, que podem sobreaquecer ao ponto de perderem a capacidade de transformar os raios solares em eletricidade.
“Aplicando este material à superfície de um painel solar, conseguimos arrefecê-lo e recuperar um ou dois por cento da sua eficácia”, afirmou o professor Xiaobo Yin, da Universidade de Boulder, no Colorado.
Os investigadores pediram o registo da patente desta nova tecnologia e tencionam ensaiar o material num protótipo com 200 metros quadrados de área já este ano.
“A principal vantagem é que funciona ininterruptamente sem precisar de água ou eletricidade”, destacou Ronggui Yang, da Universidade de Boulder, indicando que pode ser usado ainda nos setores da produção de energia, aeroespacial e agricultura.
// Lusa
Agora resta arranjar maneira de transformar o frio de inverno em calor para aquecimento de habitações e não só, se ninguém avançar estou a ver que terei de ser eu.
Pela foto até diria que a universidade em questão seria na China ou na Coreia. Mais uma prova que o sr. Trump está um pouco fora de contexto na sua tentativa de evitar estrangeiros.
Falta saber é de que eé feito a película, que não existe naturalmente, provavelmente terá na sua maioria matéria não reciclável. Voltamos à estaca zero, porque criar uma coisa útil, que depois só prejudica o ambiente não serve de muito.