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Cientistas criam nova técnica para tratar depressão, epilepsia e Parkinson

Uma equipa de investigadores argentinos criou uma nova técnica não invasiva que estimula a atividade neuronal através de ultrassons, visando ajudar no tratamento de várias patologias neurológicas. 

De acordo com a nota publicada esta segunda-feira no site oficial da Presidência da República da Argentina, o método recém-criado “é dirigido a uma região específica do cérebro que permite controlar a atividade [neuronal] em casos específicos de epilepsia, Parkinson e alterações comportamentais tanto de consciência como de comportamento, como é o caso da depressão crónica”.

Uma vez que não é invasiva, a técnica poderá reduzir os casos clínicos em que o único tratamento é a cirurgia. Em simultâneo, nota o mesmo comunicado, a técnica ganha pela sua enorme seletividade. Outras técnicas utilizadas não são tão eficazes: os métodos de tratamento farmacológico “carecem de especificidade e exigem um grande gasto metabólico”; os elétricos supõem a “implantação de elétrodos” e os outros métodos não invasivos “têm baixa resolução espacial”.

Depois de passar pelos primeiros testes levados a cabo em animais, a nova técnica está agora a ser testada em tecidos humanos fora do corpo. O método, frisa a Casa Rosada, foi desenvolvida por especialistas do Instituto Nacional de Tecnologia Industrial e do Instituto de Engenharia Biomédica de Buenos Aires.

Em todo o mundo, e de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, centenas de milhões de pessoas sofrem de distúrbios neurológicos.

ZAP //

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