Nova Iorque quer usar guarda nacional para substituir trabalhadores de saúde não vacinados

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Carlos Ramirez / EPA

A governadora de Nova Iorque, Kathy Hochul, está a considerar usar a guarda nacional e funcionários médicos de fora do estado para suprir a falta de pessoal de saúde, já que dezenas de milhares provavelmente não cumprirão o prazo para a vacinação obrigatória contra a covid-19, que termina esta segunda-feira.

O plano, citado pelo Guardian, permitiria à governadora declarar estado de emergência e, assim, aumentar a oferta de profissionais de saúde, incluindo profissionais de outros estados e países, enfermeiros reformados e ainda oficiais da guarda nacional com treinamento médico.

Cerca de 16% dos 450.000 funcionários do hospitais do estado (70.000 trabalhadores) não foram totalmente vacinados, disse o gabinete da governadora. O plano surge num momento em que os governantes do país pressionam pela vacinação obrigatória, enquanto os funcionários são contra essa medida, alguns por motivos religiosos.

No domingo, Hochul participou de um ato religioso, numa grande igreja na cidade de Nova Iorque, apelando aos cristãos que ajudassem a promover as vacinas. “Preciso que vocês sejam os meus apóstolos. Preciso que saiam e conversem sobre isso e digam: nós devemos isso [a vacinação] uns aos outros”, declarou a governadora.

Os trabalhadores de saúde demitidos por se recusarem a ser vacinados não terão direito a subsídio de desemprego, salvo em situações execionais. Segundo o Guardian, não ficou claro se através deste plano poderiam ser demitidos os funcionários com processos pendentes em tribunais devido ao facto de não se terem vacinado por motivos religiosos.

A exigência de vacinação para professores e funcionários da cidade de Nova Iorque foi temporariamente suspensa por um tribunal norte-americano, poucos dias antes de entrar em vigor. Uma audiência está marcada para quarta-feira.

Taísa Pagno //

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1 Comment

  1. Resta perguntar porque muitos dos que estiveram na linha da frente nos hospitais se recusam a ser injectados com essa “vacina”? A ponto de serem despedidos. Quando não havia vacina, eram os heróis, e serviam perfeitamente para as trincheiras. Agora, são os vilões que não merecem respeito. Segundo o relato de muitos, que não passa nas TV e grandes media, estes médicos e enfermeiros viram muita gente doente e a morrer com a vacina, inclusive colegas de trabalho, alguns dos quais não queriam ser vacinados, cedendo à chantagem. Mas sobre isto, muita gente com poder não quer que se fale. O povo vive numa bolha de informação. Só em plataformas como o Bitchute, onde acabam por se concentrar também extremistas e racistas, é que se vêem vídeos com relatos pessoais que não são censurados pelos grandes media. É pena já não haver jornalismo, apenas activismo.

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