Houve um avanço no cálculo da curvatura gravitacional da luz; melhora o rastreio e pode prevenir impactos com o nosso planeta.
Um avanço científico no cálculo da curvatura gravitacional da luz pode revolucionar a forma como monitorizamos objetos celestes que ameaçam a Terra.
A nova equação mede com precisão o ângulo de curvatura causado por objetos massivos estáticos, como o Sol e os planetas do Sistema Solar.
Este estudo promete melhorar significativamente o rastreamento de asteroides, cometas e outros corpos menores, salienta a Revista Galileu.
A equação utiliza um modelo de ótica geométrica para refinar o cálculo da curvatura gravitacional da luz (GBL), fenómeno que distorce a posição aparente de objetos no espaço devido à gravidade.
Essa precisão permite prever órbitas com mais exatidão, ajudando a prevenir potenciais colisões com a Terra e a localizar objetos com maior confiabilidade.
Além da proteção planetária, a descoberta tem aplicações em diversas áreas da astronomia, como a dinâmica estelar e a mecânica celeste.
Segundo o autor, a equação também pode ser usada para determinar a posição exata de estrelas distantes, como Proxima Centauri, e aprimorar missões espaciais, incluindo o projeto Euclid da ESA, que mapeia bilhões de galáxias em busca de matéria escura.
O avanço resulta de cálculos refinados que consideram distâncias finitas e utilizam uma abordagem inspirada na ótica terrestre, semelhante ao estudo da refração em materiais como a água.
A equação foi validada por simulações e comparações com fórmulas anteriores, como a de Shapiro, que testa os princípios da Relatividade Geral no Sistema Solar.
Este desenvolvimento não apenas amplia a segurança contra ameaças espaciais, mas também representa um marco na compreensão do universo e na exploração espacial.