O Prémio Nobel da Química foi esta quarta-feira atribuído a Emmanuelle Charpentier e Jennifer A. Doudna pelo “desenvolvimento do método de edição genética”.
A Academia Real das Ciências da Suécia atribuiu esta quarta-feira o Prémio Nobel da Química à microbiologista francesa de 51 anos, Emmanuelle Charpentier, e à bioquímica norte-americana de 56 anos, Jennifer Doudna, pelos desenvolvimentos na área da edição genética.
Em 2019, o prémio Nobel da Química foi atribuído aos investigadores John B. Goodenough, M. Stanley Whittingham e Akira Yoshino pelo desenvolvimento das baterias de lítio.
Alfred Nobel, químico sueco que inventou a dinamite, reservou 94% da fortuna à criação deste e de outros quatro prémios (Medicina, Química, Literatura e Paz), que deveriam ser entregues “àqueles que fizeram o maior benefício para a humanidade”.
Este ano, o vencedor de um Prémio Nobel ganhará 10 milhões de coroas suecas (equivalente a cerca de 954 mil euros) – mais um milhões (95 mil euros) do que nos anos anteriores. Segundo o Observador, o Conselho de Administração da Fundação Nobel justificou o aumento do valor do prémio com um “reforço económico” feito na instituição nos últimos oito anos.
Na segunda-feira, foi anunciado o Prémio Nobel da Medicina, que foi atribuído a três cientistas pela descoberta do vírus da Hepatite C.
Na terça-feira, foi anunciado o Prémio Nobel da Física, que foi atribuído ao cientista britânico Roger Penrose, ao alemão Reinhard Genzel e à astrónoma norte-americana Andrea Ghez pelas descobertas sobre os buracos negros.
Seguem-se, nos próximos dias, os Prémios Nobel da Literatura, Paz e Economia. Na quinta-feira, será atribuído o Nobel da Literatura e, na sexta-feira, será conhecido o nome do novo Nobel da Paz. O último anúncio será feito na segunda-feira, 12 de outubro, e determinará o vencedor do Nobel da Economia.