Primeiro-ministro israelita passa a reunir com pequeno grupo de ministros para discutir assuntos de guerra.
O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu dissolveu esta segunda-feira o gabinete de guerra, avançou um funcionário israelita.
De acordo com a agência Reuters, Netanyahu deverá começar a consultar um grupo fechado de ministros sobre a guerra, num grupo que contará com a presença do ministro da Defesa Yoav Gallant e o ministro dos Assuntos Estratégicos Ron Dermer, que já faziam parte do gabinete de guerra.
A dissolução já era algo esperado: acontece uma semana depois da saída do antigo general centrista Benny Gantz da coligação que faz governo.
O maior adversário do primeiro-ministro, que também fazia parte do gabinete de guerra e foi uma das figuras da operação israelita em Gaza, disse que “Netanyahu impede Israel de avançar para uma verdadeira vitória”.
O gabinete, formado depois da entrada de Gantz no governo, no início da guerra, contava ainda com o parceiro de Gantz, Gadi Eisenkot, e Aryeh Deri, chefe do partido religioso Shas, como observadores. No entanto, também eles deixaram o governo a semana passada, defendendo que Netanyahu não conseguiu definir uma estratégia para a guerra em Gaza.
O ministro israelita da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, líder do partido de extrema-direita Força Judaica, bem como o Ministro das Finanças Bezalel Smotrich, exigiram logo de seguida entrar no gabinete de guerra de Israel, algo que, segundo a agência noticiosa, iria intensificar as tensões com os parceiros internacionais, nomeadamente os Estados Unidos.
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