A Polícia Judiciária está a passar a pente fino alguns negócios efectuados entre a Câmara de Cascais e a Santa Casa da Misericórdia local, havendo suspeitas de corrupção e tráfico de influências.
Em causa estão negócios realizados entre a autarquia e a Misericórdia nos últimos seis anos, como avança o jornal digital Cascais24. A publicação fala em concreto da compra, por parte da autarquia, de vários bairros sociais, nomeadamente os Bairros Irene, Maria, Calouste Gulbenkian e Marechal Carmona.
Estes negócios terão permitido à Misericórdia de Cascais pagar todo o passivo bancário que tinha, designadamente junto da Caixa Geral de Depósitos, bem como levantar hipotecas num valor que rondará os 8,8 milhões de euros.
A Polícia Judiciária estará também a investigar o processo de venda da praça de touros de Cascais.
O processo está nas mãos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária e envolve suspeitas de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio.
A Misericórdia sempre foi um antro de corrupção. Acabem com isso de uma vez por todas. É o Estado que deve beneficiar do dinheiro dos jogos do Estado, não uma associação/seita religiosa.