Os neandertais desenvolveram cuidados médicos eficientes e eficazes, ao ponto de agora se considerar que a compaixão os ajudou a aumentar a sua longevidade.
Já se sabia que os neandertais cuidavam dos seus feridos. No entanto, um novo estudo, publicado recentemente na World Archaelogy, sugere que se importavam genuinamente com os seus pares, independentemente da doença ou gravidade da lesão, em vez de os ajudar por interesse próprio.
“A nossas descobertas sugerem que os neanderais não pensavam como é que os outros os podiam reembolsar, apenas respondiam aos seus próprios sentimentos quando viam um ente querido a sofrer”, explicou o autor principal, Penny Spikins, arqueóloga da Universidade de York, no Reino Unido.
De acordo com o Sci-News, os investigadores afirmam que muitos deles tiveram lesões graves ou patologias que lhes causam condições debilitantes. Contudo, em muitos casos, as lesões aconteceram muito antes de terem morrido, o que demonstra que os doentes foram cuidados e devidamente monitorizados pelos seus pares.
Por exemplo, uma análise de um indivíduo neandertal de 50.000 a 60.000 anos revelou que sofria de uma doença degenerativa da coluna vertebral e dos ombros. A sua condição debilitou-o no seu último ano de vida, restringindo severamente a sua capacidade de contribuir e ajudar o grupo.
No entanto, isso não fez com que o resto do grupo o pusesse de parte. Pelo contrário, os autores do estudo argumentam que este indivíduo neandertal permaneceu como parte integrante do grupo, tendo os seus restos, inclusivamente, sido enterrados cuidadosamente quando faleceu.
Spikins considera que “a importância social do padrão mais amplo de cuidados médicos foi negligenciada e as interpretações de uma resposta limitada foram influenciadas pelos preconceitos” que tínhamos em relação aos neandertais, por considerarmos que eram “diferentes e até mesmo brutais“.
A autora diz que a consideração da evidência no seu contexto social e cultural revela uma imagem diferente daquela que tínhamos acerca dos neandertais.
“Os cuidados de saúde organizados, informados e afetuosos, como os conhecemos, não são exclusivos de nossa espécie. Descobrimos agora que têm uma longa história evolutiva”, conclui.
Não há muitos anos estavam convencidos que os ditos cujos se tinham extinguido e não tinha deixado qualquer ADN nos homo sapiens. Mais tarde vieram dizer que, afinal, temos 3 ou 4% de ADN deles. Há poucas semanas publicaram que os neandertais também faziam pinturas e não eram tão estúpidos como isso. Agora esta. Qualquer dia ainda vão descobrir que eles não se extinguiram e ainda andam por aí. Não me surpreenderia…!
AFINAL sempre tinha razao ,uma especie que sobreviveu tanto tempo e a tantas mudanças radicais,nao podia ser selvagem e estupida,como alguns cientistas ( formados aos domingos ) especulavam com um sentimento algo racista ou religioso ,de sermos o terminus da evoluçao e termos atingido uma a perfeiçao utopica
O mosquito é salvagem e estupido e sobreviveu milhoes de anos.
O nome científico dos Neanderthais é Homo sapiens, eles eram como nós, o resto é balela evolucionista.