A Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF), força militar da NATO no Afeganistão, termina hoje a sua missão, após 13 anos.
A ISAF será substituída no primeiro dia do ano por outra missão de assistência e treino do exército afegão.
Num cenário de grande turbulência regional, Estados Unidos e NATO vão liderar a missão de apoio no Afeganistão pelo menos até 2016, enquanto se intensificam os esforços para promover o desenvolvimento de um país assolado por conflitos quase permanentes desde a invasão soviética de 1979.
Em setembro, após difíceis negociações, o embaixador dos EUA, James B. Cunningham, e o conselheiro para a segurança nacional afegã, Mohammad Hanif, assinaram em Cabul o Acordo de Segurança Bilateral (BSA), que define o futuro estatuto das forças da NATO e dos EUA no Afeganistão.
O BSA estipula que 9.800 tropas norte-americanas e pelo menos 2.000 soldados da NATO permaneçam no país após o fim formal hoje da missão de combate internacional.
A sua missão consiste em prosseguir o treino das forças afegãs e promover operações de combate ao terrorismo dirigidas aos eventuais redutos da Al-Qaida.
Com um quartel-general em Cabul e seis bases militares pelo país, o BSA também prevê que os EUA mantenham bases operacionais em nove regiões do Afeganistão, com Jalalabad (leste) vocacionada para o lançamento de missões armadas de aviões não tripulados (‘drones’), que também têm atuado ao longo da fronteira com o Paquistão.
/Lusa