É esperado que as abelhas marcianas substituam os rovers como veículos primários de exploração e possibilitem estudos mais detalhados e extensos do planeta vermelho.
A NASA está a desenvolver a ideia de levar a Marte um enxame de insetos robóticos, numa missão para explorar cantos e fissuras inacessíveis do planeta vermelho.
A agência espacial dos Estados Unidos afirma que essas máquinas, conhecidas como “marsbees” – uma mistura das palavras “mars” (Marte) e “bees” (abelhas) -, terão aproximadamente o tamanho de uma abelha, mas com asas do tamanho de uma cigarra, o que lhes permitirá voar na atmosfera ultra-fina do planeta, descreve a RT.
As abelhas estarão equipadas com sensores e dispositivos sem fios para mapear e digitalizar potenciais sinais de vida.
Espera-se que os “marsbees” substituam os rovers como veículos primários de exploração e conduzam a estudo mais detalhados e extensos sobre Marte.
Os rovers operam atualmente na superfície do planeta e movem-se muito lentamente. Sob o plano “marsbees”, só será necessário um rover para servir como ponto de carga para os novos robôs.
O projeto encontra-se atualmente na sua primeira fase, com cientistas concentrados no desenho de asas, movimentos e peso para que depois possam flutuar e mover-se na atmosfera marciana.
Para isso, o rendimento aerodinâmico destas máquinas será testado numa câmara de vácuo na qual a densidade do ar será 100 vezes mais ligeira do que a da Terra.