A quantidade de interacções sociais que uma pessoa tem aos 20 anos e a qualidade das relações aos 30 são determinantes para a saúde e o bem-estar na vida adulta, revelou um estudo norte-americano.
Investigadores da Universidade de Rochester entrevistaram 222 pessoas e conseguiram acompanhar 133 delas ao longo de 30 anos para chegar a estas conclusões. O estudo foi publicado na revista especializada Psychology and Aging.
Os participantes foram entrevistados até aos 50 anos, e depois avaliados em relação à sua saúde, humor e solidão.
As análises mostraram que pessoas com poucas interacções sociais na juventude apresentaram um risco mais elevado de morrer precocemente. De acordo com o principal autora do estudo, Cheryl Carmichael, ter poucas relações sociais pode ser tão prejudicial à saúde quanto fumar e é até pior do que ser obeso.
O trabalho mostra que as interações sociais que ocorrem aos 20 anos ajudam as pessoas a conhecerem-se melhor, além de ajudar a adquirir ferramentas que são úteis para desenhar a vida adulta.
Nessa fase, é comum encontrar gente de diversas origens, com opiniões e valores diferentes, e isso é importante para aprender a gerir diferenças. O interessante é que, aos 30 anos, é mais importante ter relações de qualidade do que um grande número de interações: quantidade aos 20, qualidade aos 30.
Outra descoberta curiosa dos cientistas é que nem sempre ter uma vida social agitada aos 20 anos garante relacionamentos de qualidade aos 30 anos.
Em conclusão… não partilhe este artigo com os amigos no Facebook. Em vez disso, saia com eles, e dê-lhes um abraço, ou duas de conversa.
// Move