Um asteroide, quatro vezes maior que a Torre Vasco da Gama, vai poder ser visto da Terra a 18 de janeiro, e é considerado “potencialmente perigoso”.
Segundo a Live Science, um enorme asteroide está a dirigir-se para o nosso planeta.
Mas, ao contrário do chamado “cometa assassino do planeta” do recente filme “Não olhem para cima”, este asteroide vai apenas passar perto da Terra.
O asteroide é conhecido como 1994 PC1, e vai passar no dia 18 de janeiro, às 21:51h da hora portuguesa, a 70 mil km/h.
O corpo celeste vai passar pela Terra a uma distância de 0,01324 unidades astronómicas, quase 2 milhões de quilómetros, de acordo com a NASA JPL-Caltech’s Solar System Dynamics (SSD).
Isso pode ser uma distância segura mas, comparativamente aos padrões cósmicos, está demasiado perto do planeta para ser um objeto tão grande.
O asteroide 1994 PC1 mede cerca de 1.100 metros de comprimento e, mesmo não havendo perigo de colisão com a Terra, a NASA classificou-o como um objeto “potencialmente perigoso“.
Este termo descreve os asteroides que medem mais de 140 m de comprimento e que têm órbitas que os transportam num raio de 7,5 milhões de km da órbita da Terra em torno do Sol, de acordo com o Asteroid Watch da da NASA.
O asteroide que se aproxima também faz parte de uma categoria maior de meteoritos, conhecidos como objetos próximos da Terra, NEOs, que passam a cerca de 50 milhões de quilómetros da zona orbital da Terra. O Programa de NEOs da NASA encontra, identifica e caracteriza estes objetos.
Telescópios de observação já encontraram aproximadamente 28.000 NEOs que medem, pelo menos, 140 metros de diâmetro, e acontecem cerca de 3.000 novos avistamentos todos os anos, de acordo com o Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS).
“Mas com os telescópios de pesquisa maiores e mais avançados a auxiliarem a pesquisa ao longo dos próximos anos, espera-se um rápido aumento nas descobertas”, explica uma fonte do CNEOS.
Quando os observadores detetam um asteroide ou cometa próximo da Terra, analisam a órbita do objeto para avaliar a sua aproximação ao planeta.
Apesar de milhares de asteroides estarem atualmente a vaguear em torno do sistema solar, a base de dados do CNEOS não detetou ameaças graves de impacto durante os próximos 100 anos ou mais, sublinha a NASA.
Robert H. McNaught foi o primeiro astrónomo a detetar o asteróide 1994 PC1, a 9 de agosto de 1994. Outros investigadores seguiram então o seu percurso pelo Espaço, utilizando as observações de McNaught para calcular a trajetória orbital, a velocidade e a trajetória do asteroide.
Descobriram que o asteroide orbita o Sol uma vez a cada 572 dias, e detetaram o objeto em imagens telescópicas que remontam a 1974, de acordo com EarthSky.
E, a 18 de janeiro, se a visibilidade for boa, o asteroide será suficientemente brilhante para ser observado num local com o céu limpo, e com um telescópio de quintal, informou EarthSky.
Por muito próximo que o asteroide esteja no dia 18 de janeiro, já esteve bem mais perto a 17 de janeiro de 1933.
Nesse ano, o meteoro passou pela Terra a uma distância de 1,1 milhões de km, e só voltará a chegar tão perto de nós em 2105, de acordo com a NASA.
Ainda nenhum milionário a querer extrair minerais no meteorito? Estranho 😀 :-))))
Já existe varias empresas no mundo e paises a desenvolver a tecnologia pra minerar astéroïdes, mas utilizar a tecnica do filme isso ainda está muito longe de ser possivel.
70,415 km/h vai muito devagar…
70,415 = Setenta quilómetros e quatrocentos e quinze metros por hora.
70415,0 = Setenta mil quatrocentos e quinze quilómetros e zero metros
Ou não será?.
A virgula separa a parte inteira da parte decimal.
Cumprimentos,
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, está corrigido (e simplificado para “70 mil km/h”)