Excertos de Bang And Blame fazem recordar o maior sucesso do grupo de rock alternativo. E já agora uma explicação sobre Losing My Religion.
Há poucos dias partilhámos os motivos que levam as pessoas a abandonar a religião. Um artigo com uma certa piada, diga-se.
O foco era a religião e os EUA. Ora, juntando religião e um banda de rock alternativo dos EUA… Chegamos aos R.E.M..
O grupo de Geórgia, que começou ainda em 1980, chegou a outro patamar em 1991 graças ao álbum Out of Time. O sétimo álbum de estúdio tirou os R.E.M. de um nicho para os transformar num sucesso mundial.
Entre os muitos recordes e os três Grammy que o álbum conseguiu, dois deles foram para uma música: Losing My Religion.
O single que abre este artigo está na lista das 500 melhores músicas de sempre, segundo a Rolling Stone.
Apenas três anos depois, surge o álbum Monster, que tinha uma música com claras semelhanças com… Losing my religion:
Cada um fará a sua análise, mas basta ouvir os primeiros segundos de Bang and Blame para perceber que, de facto, isto “soa a algo que conheço”. Há versos que são quase fotocópia, na verdade; não na letra, mas na melodia.
Este segundo single de Monster esteve longe do sucesso de Losing My Religion. Mesmo assim, foi a última criação dos R.E.M. a entrar no top-40 de vendas na Billboard dos EUA. E até foi o único single do grupo a chegar a número 1 no Canadá.
Já agora, uma explicação sobre Losing My Religion: a letra não é sobre ser ateu. Não é sobre religião. A expressão é típica do sul dos EUA e retrata alguém que está frustrado, ou mesmo desesperado. O vocalista Michael Stipe explicou no VH1 Storytellers que é sobre alguém apaixonado mas não tem a certeza de que a outra pessoa sabe; sobre gestos da outra pessoa que o apaixonado não tem a certeza se são sinais para ela. É sobre obsessão. É sobre estar apaixonado.
https://www.youtube.com/watch?v=uVq1LwP9M1Q&t=436s
O grupo R.E.M. deixou de existir em 2011. Uma tragédia para uns, um alívio para outros.