O projeto tem como principal objetivo dar uma nova vida aos equipamentos eletrónicos desatualizados, transformando-os em verdadeiros instrumentos musicais.
O código de barras chegou às lojas e aos supermercados para dar início a um grande passo tecnológico na indústria. Nestas superfícies comerciais, o sensor do scanner interpreta a luz refletida das linhas, transforma-a em texto que um computador traduz e, de seguida, o sistema de códigos de barras emite um sinal sonoro para confirmar uma digitalização bem sucedida.
Agora, o grupo japonês “Electronicos Fantasticos” revelou mais uma utilidade das conhecidas barras pretas e brancas: a criação de música.
Este grupo encontrou uma forma inovadora de criar música eletrónica, tornando os scanners de código de barras em verdadeiros instrumentos musicais. Ao passar o scanner nos variados padrões de linhas pretas e brancas, os dispositivos modificados tocam uma variedade de batidas percussivas e eletrónicas.
Ei Wada, mais conhecido como Crab Feet, é um artista e músico japonês que se dedica a transformar aparelhos eletrónicos antigos em instrumentos musicais. Além disso, é o cérebro por trás deste grupo de arte, música e tecnologia.
Este projeto dos códigos de barras deu o primeiro passo em 2018 e, desde então, os artistas têm vindo a apresentar as mais variadas interações, sem revelar muitos detalhes sobre o seu funcionamento.
O grupo explica apenas que o scanner “gera o som conectando o sinal digitalizado a uma saída de áudio”. Desta forma, os padrões dos códigos de barras tornam-se ondas sonoras.
Segundo o Boing Boing, o objetivo de Ei Wada é criar uma orquestra inteira com instrumentos reciclados. “Vamos poder ver DJs com uma caixa registadora durante o dia e códigos de barras à noite”, escreveu.