Mulheres infetadas com VIH após receberem “tratamentos faciais de vampiro”

Patricia de Melo Moreira / AFP

Três mulheres foram diagnosticadas com HIV após terem recebido “tratamentos faciais de vampiro” num spa sem licença no Novo México, Estados Unidos.

Três mulheres foram diagnosticadas com SIDA (HIV) depois de terem recebido tratamentos num SPA sem licença.

Apesar de a transmissão da doença a partir de injeções não esterilizadas ser um risco conhecido, as autoridades norte-americanas garantem que estes são os primeiros casos confirmados de transmissão do vírus num procedimento estético com agulhas.

De acordo com o relatório, citado pelo NPR, o primeiro caso surgiu em 2018, quando o departamento de saúde do estado do Novo México abriu a investigação ao SPA após ter sido notificado do caso de uma mulher, com cerca de 40 anos e sem fatores de risco associados ao VIH, que tinha testado positivo.

A investigação levou ao encerramento do estabelecimento, no outono do mesmo ano, e à abertura de processo ao proprietário por praticar medicina sem licença.

O relatório sustenta que a investigação provou o quão importante é exigir práticas de controlo de infeções em espaços que fornecem procedimentos estéticos com agulhas, tendo sido provado que foram reutilizadas agulhas nos tratamentos cosméticos.

Nos três casos mencionados, o procedimento é o mesmo. “Tratamento facial de vampiro”, ou procedimento de microagulhamento com plasma rico em plaquetas, é um procedimento feito para rejuvenescer a pele através da extração do sangue de quem o recebe, a separação dos seus componentes e a injeção do plasma com agulhas no rosto.

ZAP //

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