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Mulher presa por posters da Virgem Maria com cores da bandeira LGBT

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(h) Polícia de Płock

Madona Negra de Częstochowa

Na Polónia, uma mulher foi presa após terem sido encontrados em sua casa posters com a aura da Virgem Maria pintada das cores do arco-íris, típicas da bandeira LGBT.

A polícia de Płock, no centro da Polónia, revistou a casa de uma mulher de 51 anos, encontrando várias dezenas de imagens da Virgem Maria com a aura pintada das cores do arco-íris. A polaca foi então presa por suspeita de ofender o sentimento religioso, que neste país, é crime sob código penal.

Caso seja condenada, a mulher pode estar sujeita a uma pena de até dois anos de prisão. Esta segunda-feira, o ministro do Interior polaco, Joachim Brudziński, escreveu na sua conta de Twitter que a mulher foi presa por “profanação da Virgem Maria de Częstochowa”.

De acordo com o The Guardian, a “Madona Negra de Częstochowa” é um ícone bizantino de culto que reside no mosteiro de Jasna Góra, considerado património mundial pela ONU e o santuário católico mais importante da Polónia.

Brudziński, que descreveu os cartazes encontrados em abril como “uma barbaridade cultural”, disse: “Contar histórias sobre liberdade e ‘tolerância’ não dá a ninguém o direito de ofender os sentimentos daqueles que são crentes”.

“Estamos a lidar com um ataque direto à família e às crianças — a sexualização de crianças, de todo o movimento LGBT e do género”, disse o líder do Partido de Direito e Justiça (PiS), Jarosław Kaczyński, num discurso aos seus apoiantes.

“Isto é importado de outros países, mas hoje, pode verdadeiramente ameaçar a nossa identidade como nação, a sua continuidade e, portanto, o estado polaco”, acrescentou o líder político.

ZAP //

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