Mulher do chefe da secreta militar da Ucrânia envenenada com metais pesados

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Marianna Budanova é casada com Kyrylo Budanov desde 2013

Envenenamento foi realizado intencionalmente, possivelmente colocado em alimentos ou bebidas da esposa de Budanov, que já terá sobrevivido a dez tentativas de assassínio por parte do serviço de segurança do Estado russo.

A mulher do chefe da secreta militar da Ucrânia foi diagnosticada com envenenamento por metais pesados e está em tratamento hospitalar, disse esta terça-feira um porta-voz da agência ucraniana e confirmou à Associated Press Andrii Yusov, porta-voz da agência.

Marianna Budanova, que trabalha como conselheira na câmara de Kiev desde 2021, é mulher de Kyrylo Budanov, chefe da secreta militar da Ucrânia, conhecida pela sigla local GUR. Depois de se sentir mal por um “período prolongado de tempo”, foi levada ao hospital, segundo o Babel, onde já terá concluído a primeira fase de tratamento.

Yusov não forneceu mais detalhes sobre o caso, nem disse quem poderia estar por trás da tentativa de envenenamento. No início do ano, o porta-voz disse à imprensa ucraniana que Budanov tinha sobrevivido a dez tentativas de assassínio levadas a cabo pelo FSB, o serviço de segurança do Estado russo, que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.

Anteriormente, Budanov tinha dito à imprensa local que a sua mulher mora com ele no seu escritório, o que poderia sugerir que era ele o alvo do envenenamento, mas também houve especulações de comentadores russos, sugerindo que o líder da secreta estaria a ser vítima de lutas internas na Ucrânia.

A imprensa ucraniana, citando fontes no GUR, informou que Budanova está atualmente hospitalizada em Kiev.

A natureza exata dos metais pesados que causaram o envenenamento não foi divulgada. No entanto, os meios de comunicação social locais afirmaram que os metais não foram utilizados domesticamente ou em equipamento militar, pelo que os representantes do GUR presumem que o envenenamento foi realizado intencionalmente, possivelmente através de alimentos ou bebidas.

“Estas substâncias não são usadas de forma alguma na vida quotidiana e em assuntos militares. A presença de metais pesados pode indicar a intenção de envenenar uma pessoa específica”, disse um responsável das secretas.

Além de Budanova, vários funcionários do GUR também foram diagnosticados com o mesmo envenenamento. Um comunicado oficial com mais detalhes será divulgado pelo GUR.

ZAP // Lusa

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