Mulher detida no Hospital da Estefânia por envenenar filho de 7 anos

A bombeira, de 27 anos, foi presa no Hospital da Estefânia, onde o filho foi internado depois de a mulher lhe ter começado a injetar um líquido venenoso em casa.

Uma mulher de 27 anos foi detida pela Polícia Judiciária de Lisboa por fortes indícios da prática de vários crimes de ofensa à integridade física sobre o próprio filho, de sete anos. A mulher foi apanhada a injetar um líquido venenoso no soro que estava a ser administrado à criança, no no Hospital D. Estefânia, em Lisboa.

Segundo o Correio da Manhã, Patrícia R., uma bombeira na reserva, foi apanhada em flagrante através de uma operação de vigilância montada pela PJ que contava com o apoio de um grupo restrito de profissionais de saúde daquela unidade hospitalar.

O diretor clínico do hospital D. Estefânia, Luís Varandas, disse que o pediatra que recebeu Patrícia e o filho suspeitou logo à entrada de que algo de estranho se passava. “Para o pediatra, o relato da mãe era pouco coerente e a história não batia certo. As autoridades efetuaram uma ação muito discreta, para que a cuidadora não desconfiasse.”

A administração do veneno começou em abril, ainda em casa. Segundo o matutino, terá provocado efeitos graves no estado de saúde do menino de sete anos, ao ponto de o colocar em risco de vida. O menor sofreu paragens respiratórias, tendo sido reanimado várias vezes.

E comunicado, a Polícia Judiciária adiantou que os crimes ocorreram entre abril e o dia 25 de junho. Antes de dar entrada na unidade hospitalar, a mãe já envenenava o filho em casa. Segundo o CM, as motivações prendem-se com um desgosto amoroso: a mulher pensou que, envenenando o filho, o ex-namorado teria pena dela e reataria a relação.

Patrícia R., que aparenta estar psicologicamente afetada, foi detida e o juiz decidiu prendê-la preventivamente. A mulher ficará no hospital da cadeia de Caxias a receber tratamento psiquiátrico enquanto decorre o processo.

A guarda do menino de sete anos foi entregue ao pai, com quem a mãe partilhava a custódia. A PJ vai investigar se havia algum histórico de maus-tratos contra a criança.

ZAP //

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