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Muçulmanos de todo o mundo “trollam” apelo do líder do Estado Islâmico

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@iyad_elbaghdadi / Twitter

Iyad El-Baghdadi

O activista saudita pró-jihadista Iyad El-Baghdadi

Os muçulmanos de todo o mundo demonstraram o seu grande sentido de humor, comentando online o apelo de Abu Bakr al-Baghdadi, líder do Estado Islâmico, para aderir à organização terrorista.

Depois de um activista ter publicado no seu Twitter uma mensagem de Abu Bakr al-Baghdadi, o líder do Daesh, milhares de muçulmanos apareceram online a troçar do apelo islamista.

O activista em causa, Iyad El-Baghdadi, que se descreve como um “empreendedor, autor, activista da Primavera Árabe, feito nos e expulso dos Emirados Árabes Unidos”, publicou no seu Twitter um apelo a que todos os muçulmanos se juntem à causa jihadista.

“Isto não é apenas uma nova cruzada, todo o mundo juntou forças contra nós”, publicou Iyad El-Baghdadi, citando as palavras do líder jihadista, “apelamos urgentemente a todos os muçulmanos que se juntem à nossa luta”.

Mas muçulmanos de todo o mundo reagiram de forma inesperada, demonstrando o seu protesto contra o Estado Islâmico, sublinhando que a religião que professam é uma religião pacífica.

“Não posso, este domingo tenho Star Wars para ver. Talvez mais tarde”, diz no seu Twitter o paquistanês Saadat Ali Zia.

“Desculpa, estou a lavar o cabelo”, postou falafel and chips, uma egípcia residente no Cairo.

“Desculpa lá, Estado Islâmico, este muçulmano acabou de acordar e precisa de um café. Vá, agora desaparece!”, diz o indiano Salman Anees Soz, activista de causas progressistas, também autor.

“Lamento, pá, mas esta semana tenho exames”, desculpa-se Aly Ashraf, egípcio de 18 anos, vegetariano quase militante, estudante de medicina dentária.

Aparentemente, o apelo de Abu Bakr al-Baghdadi chegou mesmo a muçulmanos de todas as idades, um pouco por todo o mundo. Mas nem todos reagiram da forma que o líder do Daesh esperava.

ZAP / Sputnik News

2 Comments

  1. Tem que se ter uma demência CANINA para se fazer um apelo deste género.
    O povo muçulmano merece paz e progresso é o que se lê no Corão.

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