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Motorista da Uber foi agredida com fezes e acusa taxista

Mário Cruz / Lusa

Manifestação de taxistas em Lisboa contra a Uber Portugal

Uma motorista que trabalha com a Uber acusa um taxista de a ter atacado com fezes de animais. O incidente ocorreu no Porto, esta quinta-feira, e o agressor não foi identificado pela polícia.

Patrícia Madureira Guimarães, que trabalha para uma empresa que presta serviços para a Uber, divulgou no Facebook aquilo que define como um “triste, inqualificável e degradante episódio”, a par de fotografias que atestam o ataque com dejectos.

O incidente ocorreu na passada quinta-feira, nas imediações da Estação de Comboios de Campanhã, no Porto, onde Patrícia Madureira Guimarães foi recolher três turistas estrangeiros.

Quando estes se preparavam para entrar no seu veículo, um homem atirou-lhe com “um tipo de estrume líquido” que tinha numa embalagem de plástico, conforme relata a motorista de 42 anos ao Público.

“A vítima acredita que foi um taxista ou alguém a mando de um destes profissionais” que protagonizou a agressão, refere o jornal.

No Facebook, Patrícia Madureira Guimarães escreve que foi agredida por um alegado taxista que a tinha avisado de que não ia fazer aquela “corrida”.

A motorista já apresentou queixa contra desconhecidos e chegou a rondar, com a PSP, as imediações do local onde ocorreu o incidente, mas não foi possível identificar o suspeito.

“Nunca pensei que na presença dos clientes ele fosse capaz de fazer o que fez”, lamenta esta antiga jornalista e ex-assessora de comunicação ao Expresso.

“Já tomei mais de 10 banhos com diferentes aromas de gel de banho, usei esfoliante no corpo todo, esfreguei todo o corpo e cabelo com borra de café e vinagre. O cheiro do meu corpo e cabelo é nauseabundo. Estou no cabeleireiro, acabei de rapar o cabelo a pente 1 e o cheiro parece que aumenta”, lamenta ainda a mulher no seu perfil do Facebook.

Outro veículo da mesma empresa para que Patrícia Madureira Guimarães trabalha foi atacado na zona da Batalha, também no Porto, em Julho passado, por um grupo de homens e os episódios de carros apedrejados com vidros partidos, de ameaças e insultos são diários, conforme refere no Público o dono da mesma, Vítor Pessegueiro.

ZAP

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