Mateschitz e o investidor tailandês Chaleo Yoovidhya fundaram a empresa em 1984, depois do austríaco ter reconhecido o potencial de comercialização de Krating Daeng — outra bebida energética.
O bilionário austríaco Dietrich Mateschitz, cofundador da fabricante de bebidas energéticas Red Bull e fundador e proprietário da equipa de Fórmula 1 Red Bull, morreu aos 78 anos.
Responsáveis da Red Bull confirmaram a morte de Mateschitz no sábado, mas não revelaram onde morreu, nem a causa da morte. Segundo a agência austríaca APA, o empresário terá morrido de doença prolongada.
Mohammed Ben Sulayem, presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA), disse que Mateschitz era “uma figura imponente no desporto motorizado”.
“Os pensamentos de toda a família FIA estão com os seus entes queridos neste momento e a sua falta será sentida”, acrescentou Ben Sulayem.
Mateschitz ganhou fama como o rosto público da Red Bull, um conglomerado austríaco-tailandês que diz ter vendido quase 10 mil milhões de latas da bebida à base de cafeína e taurina em 172 países em todo o mundo em 2021.
Mateschitz não ajudou apenas a tornar a bebida energética popular em todo o mundo, mas também construiu um império desportivo, mediático, imobiliário e gastronómico em torno da marca.
Com o crescente sucesso da Red Bull, o austríaco expandiu significativamente o investimento no desporto. A Red Bull agora opera clubes de futebol, equipas de hóquei no gelo e equipas de Fórmula 1. Tem ainda contratos com centenas de atletas em vários desportos.
Mateschitz e o investidor tailandês Chaleo Yoovidhya fundaram a empresa em 1984, depois do austríaco ter reconhecido o potencial de comercialização de Krating Daeng — outra bebida energética criada por Chaleo — para um público ocidental.
A Red Bull diz que Mateschitz trabalhou na fórmula durante três anos antes de lançar a bebida modificada, sob o novo nome, na sua terra natal, a Áustria, em 1987.