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Morreu Alfie, o bebé que esteve no centro de uma batalha judicial

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Action4Alfie.com

Alfie Evans com os pais, Tom e Kate

O bebé britânico Alfie Evans, que tinha uma doença degenerativa e cujos pais travaram uma batalha judicial para o tratarem em Itália, morreu este sábado.

Alfie Evans, o bebé que surpreendeu o mundo ao continuar a respirar depois dos médicos desligarem as máquinas que o ligavam à vida, morreu este sábado.

O bebé britânico, de 23 meses, sofria de uma doença degenerativa e os pais travaram uma batalha judicial no seu país para poder levar a criança para Itália para que fosse tratado.

Numa mensagem colocada na rede social Facebook, Tom Evans, pai do bebé, escreveu: “O meu gladiador depôs o seu escudo e ganhou as suas asas às 02h30… absolutamente desconsolado”.


Os pais de Alfie desafiaram a justiça e tentaram, embora sem sucesso, que a justiça britânica os autorizasse a levar a criança para Itália, onde um hospital mostrou disposição em tratá-lo.

O bebé tinha uma condição neurológica degenerativa incurável e os médicos britânicos diziam que qualquer tratamento adicionar era fútil. Ainda assim, os pais queriam levá-lo para Itália, onde seria mantido em suporte de vida.

Segundo o Público, todos os recursos interpostos separadamente pelos pais, que beneficiavam do apoio do Papa e do Governo Italiano, “serão rejeitados”, declarou o juiz Andrew McFarlane, do Supremo Tribunal de Londres, na passada quarta-feira.

A batalha legal entre os pais da criança e os médicos durou meses e contou com intervenções do Papa Francisco e das autoridades italianas, que apoiaram a família, concedendo-lhe a cidadania italiana para que o filho fosse tratado num hospital do Vaticano.

Na segunda-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros italiano anunciou ter concedido a Alfie a cidadania italiana para facilitar a chegada e transporte. Ao abrigo da lei britânica, é comum os tribunais intervirem quando pais e médicos discordam quanto ao tratamento de uma criança doente, sendo que em tais casos, os direitos da criança têm primazia.

ZAP // Lusa

6 Comments

  1. “My gladiator lay down his shield and gained his wings at 02:30” = “O meu gladiador ganhou o seu escudo e as suas asas às 02h30”?
    O meu gladiador depôs o seu escudo e obteve as suas asas…
    Isto, para quem nada percebe de inglês, não tem qualquer importância…

  2. Até podiam não colocar o comentário. Compreendo. É embaraçoso. Mas podiam ter corrigido a TRADUÇÃO ABSOLUTAMENTE ERRADA! É que tira o sentido da frase original. Mas saberão inglês?
    Ora vamos lá a ver se este comentário/correcção passa desta (ou a sua correcção): “My gladiator lay down his shield and gained his wings at 02:3” não se traduz para “O meu gladiador ganhou o seu escudo e as suas asas às 02h30”. Traduz-se sim para: “O meu gladiador depôs o seu escudo e conquistou as suas asas às 02h30”. Já nem sequer comento o “unbroken” para “desconsolado” (que poderia ser “de coração partido”). É uma questão de interpretação e quer dizer (mais ou menos) a mesma coisa. Agora a tradução da primeira frase, não! Não querem assumir que erraram? Tudo bem. Têm o vosso direito. Mas, por favor, corrijam o texto, sim? É que fica muito mal para um jornalista…

    • Caro leitor,
      O ZAP não tem nenhum problema em assumir os seus erros, corrigi-los, e agradecer a quem no-los aponta.
      Fazemo-lo com mais alegria quando as críticas dispensam o tom de insulto grosseiro que emana das suas.
      Quanto ao teor desta última, vamos manter o termo “desconsolado”.
      Não nos sentimos obrigados a fazer traduções literais.
      Se o fizéssemos, teríamos que ter traduzido “lay down and gained” por “depõe e conquistou”, e não, como fizemos e o leitor sugeriu (“depôs e conquistou”) – certamente por saber mais de inglês que o próprio autor da frase, que não soube fazer a concordância das formas verbais.

      • Ah!… Tom de insulto… Mas não acham insultuoso não publicar comentários? Não acham insultuoso, insultar (de luva branca) os comentadores. Não acha insultuoso para aqueles que gostam de ler notícias bem escritas… Ver só calinadas? Em português ou noutra lingua? Ou será que insultuoso é só os outros? Será que nunca pensaram porque eu sou “tão insultuoso”? Acreditem que não sou insultuoso quando me dirigo a pessoas que respeito e que se fazem respeitar… Digo o mesmo de entidades… O respeito não se impõe. Merece-se!
        De qualquer forma, este último comentário foi um pouco insultuoso (admito) porque o anterior foi ignorado (assim como a sua correcção). Fiquei surpreso quando publicaram o anterior… muuuuuito tempo depois. E responderam no mesmo tom… Não insultuoso. Aqui é que reside o tal respeito que só pode ser merecido e não exigido.
        Nota: Se houvesse um corrector/revisor final, nada disto aconteceria, mas…

      • Caro leitor,
        Permita-nos salientar que o insulto gratuito “para quem nada percebe de inglês”, que a maior parte dos nossos prezados leitores teria dispensado fazer, consta do seu primeiro comentário e foi feito “muuuuuito tempo antes” de o comentário “não ter sido validado”.
        Damos este assunto por encerrado. Continuação de um bom domingo.

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