Estão a morrer mais pessoas com 40 anos. É um problema para as companhias de seguros

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Números invulgares no Reino Unido, entre pessoas de meia-idade. E isso deve mexer com outros números: das seguradoras.

Ainda não se sabe ao certo porquê mas estão a morrer mais pessoas entre os 40 e os 44 anos, no Reino Unido.

No primeiro semestre do ano passado o número de óbitos por 100 mil habitantes aumentou 6%, mostram as estatísticas oficiais nacionais.

Há 30 anos que esta faixa da meia-idade andava a registar quedas na mortalidade, mas agora há um pico por explicar.

Há cientistas que defendem que ainda são consequências da COVID-19, aliado à maior pressão sobre os hospitais (maior dificuldade na gestão de doenças agudas e crónicas).

O assunto, sendo tão invulgar, até já originou debate no Parlamento em Londres.

É uma tendência com origens incertas, embora seja algo que também se está a verificar noutros países.

E é uma tendência que está a prejudicar companhias de seguro.

Está subida no número de mortos entre britânicos de meia-idade pode afectar os lucros das seguradoras Aviva Plc e Legal & General Group Plc, de acordo com um relatório da Bloomberg Intelligence.

Oa preços para os seguros de vida poderão ser alterados, sobretudo se a tendência se prolongar.

As pensões e outros produtos de poupança das seguradoras funcionam como uma protecção natural contra as mudanças a longo prazo nos padrões de mortalidade.

“Se isso se transformar numa tendência, poderá reduzir o lucro com garantia de prazo nas líderes de mercado Legal & General e Aviva”, reagiram os analistas Kevin Ryan e Juliet Abiola. “Isso é potencialmente significativo devido ao declínio no número absoluto de mortes.”

ZAP //

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