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Moody’s mexe nos ratings da banca e tira CGD do “lixo”

António Cotrim / Lusa

Paulo Macedo, presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos

A agência de notação financeira Moody’s subiu hoje o rating da dívida sénior de longo prazo da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para Baa3, grau de investimento, anunciou o banco público.

“A Moody’s Investor Service subiu em um nível o rating [avaliação] de dívida sénior de longo prazo da CGD de Ba1 para Baa3 e da dívida sénior de curto-prazo, incluindo Comercial Paper [papel comercial], de Not Prime para o nível P-3”, pode ler-se num comunicado hoje enviado ao mercado.

Segundo o Expresso, a Moody’s fez uma revisão do enquadramento em que calcula as perdas em caso de incumprimento, que aplica a bancos que operam em regiões onde há regimes de resolução

Quanto à perspetiva, mantém-se em estável, ao mesmo tempo que “o rating de dívida sénior não preferencial de longo prazo da CGD subiu igualmente em um nível”, de Ba2 para Ba1.

No texto enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a CGD realça que a elevação da classificação da dívida sénior “marca o regresso à categoria de investment grade [grau de investimento] pela Moody’s, após um período de dez anos, constituindo um importante marco na evolução e no posicionamento da Caixa no mercado”.

O banco público, liderado por Paulo Macedo, refere ainda que esta subida “ocorre na sequência de três subidas verificadas durante a implementação do Plano Estratégico 2017-2020, fruto do progressivo reforço da solidez, rentabilidade e qualidade dos ativos”.

“Com esta alteração a CGD é agora notada em nível de “investment grade” [grau de investimento] por duas das principais agências internacionais”, refere o banco.

ZAP // Lusa

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