Manuel Fernando Araújo / Lusa

Luís Montenegro, líder do PSD
Para Montenegro, o anúncio do aumento das pensões foi feito com “aquela pompa socialista”, da qual o país “bem se lembra” de outros governos PS, “um que caiu num pântano e o outro na bancarrota”.
Luís Montenegro mostrou-se solidário com o ministro da Economia, numa declaração carregada de ironia, a propósito da polémica em torno da redução transversal do IRC, defendida apenas por António Costa Silva — que a vê como “extremamente benéfica” —, mas recusada pelos restantes membros do Governo, assim como pelo líder parlamentar do PS. De seguida, o presidente do PSD explicou o porquê da solidariedade expressa se aplicar na “substância” e na “forma“.
“Solidariedade na substância porque nós concordamos com ele na necessidade de baixar a carga fiscal sobre as empresas para tornar o investimento mais atrativo“, começou por dizer. “E também solidariedade na forma porque, sendo ele uma personalidade independente que aceitou ir para um governo, ainda por cima monocolor e de maioria absoluta, estar a ser triturado pela máquina socialista, merece, do ponto de vista democrático, mesmo dos seus adversários, como é o nosso caso, uma palavra de solidariedade — e coletiva“.
Montenegro considera “verdadeiramente notável” que após as declarações do ministro da Economia, na última semana, o governante tenha sido desautorizado publicamente por outro ministro, dois secretários de Estado (nomeadamente um da Economia) e até pelo líder parlamentar do PS.
O social-democrata ressalvou ainda que a sua declaração não devia ser interpretada como “cinismo” ou “hipocrisia política“. “Não vi até hoje ninguém a ser solidário com o ministro da Economia. Discordo dele em muitas coisas e discordo da política global que tem para o país, mas sou solidário nesta medida em particular. E também porque acho que não é justo que, dentro de um governo, se trate assim quem tem a autoridade, cada vez mais colocada em causa, para conduzir a política económica.”
O discurso foi ainda aproveitado por Luís Montenegro para reforçar os seus ataques ao Governo a propósito da polémica das pensões, dizendo que o primeiro-ministro não teve a “coragem” para dizer a verdade, para além de ter voltado atrás no que havia dito “há dois meses, numa televisão”. “A lei de atualização das pensões era para cumprir, que aliás as leis são todas para cumprir e que Portugal ia ter um aumento histórico das pensões”.
Para Montenegro, o anúncio foi feito com “aquela pompa socialista”, da qual o país “bem se lembra” de outros governos PS, “um que caiu num pântano e o outro na bancarrota“. Ainda assim, deu parcialmente razão a António Costa. “O aumento é histórico porque não cumpre a lei que disse que ia cumprir e isso, de facto, faz história, só isso faz história.” Como tal, considera que “este Governo não é merecedor da confiança que o povo lhe atribuiu”, já que “é uma confusão por um lado, é dissimulação por outro, é um conjunto desorientado de intervenções”.
É só conversa. Tenho memória. Não esqueci que este fez parte do governo passista que nos lixou e não foi pouco. Agora até já normaliza aquele partido de extrema direita que só sabe perseguir os mais fracos e ajudar os ricos!
Somos dois que não se esquecem do comportamento do Dinis Mentenegro e do Carlos Fariseu Samorim, os caceteiros de serviço, defendiam na AR nesse tempo.
Ele foi um dos pricipais obreiros do passimo na Assembleia da republica,aquelas leis eram todas aprovadas
para roubar os Portugueses
E oue este Mentenegro diz merece ser escrito?