A moeda descoberta no Egito tem o rosto do rei Ptolomeu III, ancestral de Cleópatra, que foi a última governante da dinastia ptolomaica, fundada em 305 a.C.
Arqueólogos egípcios descobriram várias secções de uma estrutura de tijolos que poderia ser parte de uma casa de banho greco-romana. No interior, foram encontrados vários objetos de grande valor cultural.
A estrutura em causa é enorme, pelo menos para os tempos romanos, medindo cerca de 16 metros de comprimento, descreveu Ayman Ashmawy, chefe de antiguidades egípcias.
O Ministério das Antiguidades egípcio disse que a peça foi encontrada no sítio arqueológico de Sa el-Hagar, em Tanis, no Cairo. De todos os objetos encontrados, destaca-se uma invulgar moeda de ouro com o rosto estampado do rei Ptolomeu III, que governou o Egito no século III a.C.
A moeda, considerada o objeto mais valioso da escavação, tem um diâmetro de 2,6 centímetros e pesa 28 gramas. Num dos lados aparece a representação de Ptolomeu III com uma coroa. Já do outro lado, tem a inscrição do nome do rei e uma cornucópia – símbolo da produtividade da natureza na mitologia grega.
Presume-se que a moeda tenha sido cunhada durante o reinado de Ptolomeu IV, em memória ao seu pai, antepassados de Cleópatra. A rainha foi a última governante da dinastia ptolomaica, fundada no ano de 305 a.C. por Ptolomeu I Sóter, general de Alexandre, o Grande.
O Ministério destaca ainda que os arqueólogos conseguiram desenterrar outros artefactos, tais como vasos de cerâmica, estátuas de barro, ferramentas de bronze e uma pequena estátua de carneiro.
ZAP // LiveScience