Pombal? Oeiras? Lisboa? Ao fundo do Parque Eduardo VII? Não. Sebastião José de Carvalho e Melo nasceu em Sernancelhe, a 13 de maio de 1699.
Sebastião José de Carvalho e Melo – vulgo Marquês de Pombal e Conde de Oeiras – não nasceu em Pombal… nem em Oeiras…
Até agora, escrevia-se que o local de nascimento desta figura icónica da história portuguesa era Lisboa, mas uma obra sobre a vida no Marquês, apresentada esta segunda-feira, desmente essa tese.
Afinal, o Marquês de Pombal, Conde de Oeiras e figura incontornável ao fundo do Parque Eduardo VII, no coração de Lisboa, nasceu em Sernancelhe.
Outro mistério a ser desvendado sobre Sebastião José de Carvalho e Melo foi o dia de nascimento: 13 de maio de 1699.
Esta segunda-feira, foi lançado o primeiro de 50 volumes da Obra Completa Pombalina – que contou a ajuda de mais de 150 investigadores de todo o mundo e com a coordenação geral dos historiadores portugueses José Eduardo Franco, Pedro Calafate e Viriato Soromenho Marques.
Como detalha o Diário de Notícias, a primeira parte é dedicada aos Escritos da Inglaterra (1738-1739), onde foi embaixador, e é coordenado pela investigadora Ana Leal Faria.
Sebastião José de Carvalho e Melo morreu a 8 de maio de 1782, em Pombal, quase 27 anos depois do fatídico terramoto de 1755 que devastou Lisboa que o Marquês viria depois a reerguer.
E, se pela positiva, o Conde de Oeiras ficou eternizado por ter sido o responsável arquitetónico da “nova Lisboa”; pela negativa, o famoso “Processo dos Távoras” perseguiu-o para a eternidade.
Sebastião José de Carvalho e Melo executou a família Távora, depois da tentativa contra a vida do Rei, atribuída à família, num processo injusto e sangrento que se repercutiu em toda a Europa.
O episódio marcou e comoveu de tal forma a sociedade portuguesa que, um século depois, Portugal se tornou o primeiro país no Mundo a abolir a pena de morte, em 1867.
“Sebastião José de Carvalho e Melo morreu a 8 de maio de 1782, em Pombal, quase sete anos depois do fatídico terramoto de 1755 que devastou Lisboa que o Marquês viria depois a reerguer.”
Alguém precisa de aprender a fazer contas 😉
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.