O ministro egípcio da aviação civil admitiu esta quinta-feira que um “ataque terrorista” pode ser a explicação “mais provável” para a queda do avião da EgyptAir que efetuava de madrugada a ligação Paris-Cairo com 66 pessoas a bordo.
“A situação pode, e digo bem, ‘pode’, porque não quero especular… deixar entender que a probabilidade, a possibilidade, de uma ação a bordo, de um ataque terrorista, é mais elevada que a de uma falha técnica”, sublinhou o ministro Cherif Fathy no decurso de uma conferência de imprensa.
“Mas não pretende retirar conclusões precipitadas“, precisou, citado pela agência noticiosa France-Presse.
Previamente, as Forças Armadas gregas anunciaram ter encontrado destroços no mar ao largo da ilha de Creta quando procuravam o avião, que se despenhou esta madrugada no Mediterrâneo.
“Foram encontrados a sudeste de Creta, dentro da zona de informação aérea do Cairo”, afirmou um porta-voz do Estado-Maior, Vassilis Beletsiotis à agência France Presse.
O aparelho, um airbus 320, descolou de Paris rumo ao Cairo na noite de quarta-feira, e desapareceu ao início da madrugada ao entrar no espaço aéreo egípcio.
A bordo seguiam 56 passageiros, incluindo um português, sete tripulantes e três agentes da segurança.
ZAP / Lusa
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