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Ministra das Finanças admite novos cortes nas pensões

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portugal.gov.pt

Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças

Maria Luís Albuquerque, a ministra das Finanças, admite que pode ser necessário um novo corte nas pensões, para assegurar a sustentabilidade da Segurança Social. Um cenário que poderá criar mais uma rutura no seio da coligação PSD/CDS.

O Diário de Notícias adianta que o CDS se opõe a esta ideia do corte das pensões, frisando que só aceitará esta eventualidade se houver uma unanimidade em torno dela que inclua também o PS.

A ministra das Finanças disse, na noite de sábado, que o processo de garantia da sustentabilidade da Segurança Social pode passar por reduções nas atuais pensões, se tal significar uma melhor redistribuição do esforço.

Durante uma sessão de perguntas e respostas em Ovar, no âmbito do evento “Aveiro em Formação” da Juventude Social Democrata do distrito, a ministra disse que “é honesto dizer aos portugueses que vai ser preciso fazer alguma coisa sobre as pensões para garantir a sustentabilidade da Segurança Social”.

“E essa alguma coisa pode passar, se for essa a opção, por alguma redução mesmo nos atuais pensionistas. Se isso for uma distribuição mais equilibrada e razoável do esforço que tem de ser distribuído entre todos, atuais pensionistas, futuros pensionistas, jovens a chegar ao mercado de trabalho, se essa for a solução que garante um melhor equilíbrio na distribuição desse esforço, é aí que nos devemos focar”, afirmou Maria Luís Albuquerque.

A ministra sublinhou que “a sustentabilidade da Segurança Social é algo que tem de se resolver com tempo”, de modo a que “as soluções não sejam demasiado agressivas numa situação de rutura, para que [se possam] preservar as pensões mais baixas, para que não [se tenha] de pedir contribuições a quem tem menos“.

“Fazer a promessa de que não fazemos nada para aqueles que já são pensionistas e que vamos fazendo tudo sobre os que lá chegarão no futuro é de uma enorme injustiça”, acrescentou.

Esta semana, a ministra das Finanças remeteu para depois das eleições o desenho da reforma de pensões, que o Governo pretende que traga poupanças de 600 milhões de euros, voltando a chamar o PS para o debate.

“O Governo tem dito repetidamente que ainda não há um desenho da medida e na verdade o que temos é um impacto positivo sobre o sistema de pensões em medidas que terão ainda de ser desenhadas, de preferência num diálogo com o PS, que temos esperança de que possa ser mais intenso e profícuo depois das eleições”, afirmou Maria Luís Albuquerque na última audição regimental da legislatura na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública.

A governante respondia a questões levantadas pelo deputado do PS João Galamba, que pretendia saber “que cortes nas pensões pretende o Governo fazer” , uma medida que, apontou, tem um impacto nas contas públicas, mas que não está ainda definida.

No Programa de Estabilidade 2015-2019, o Governo prevê poupar 600 milhões de euros em 2016 com uma reforma do sistema de pensões, mas não adianta como pretende fazê-lo. Como “hipótese meramente técnica”, o Governo manteve a proposta que estava no Documento de Estratégia Orçamental (DEO) do ano passado relativamente à reforma de pensões, embora ela tenha sido chumbada pelo Tribunal Constitucional em agosto do ano passado.

ZAP, Lusa

10 Comments

  1. Tenha compaixão minha senhora, já estou todo cheio de golpes.Pareço uma espécie de Cristo, mas muito menos paciente,creia..Tenha cuidado e não se corte na tesoura.

    • A senhora enganou-se
      Isto não passa de um mal entendido, o que ela queria dizer realmente é que iria cortar nas mordomias dos governantes e deputados.
      Não se ponham a pau não, no dia a seguir às eleições, caso ganhem, vão fazer de maneira que duas refeições por dia seja um luxo, as pessoa aguentam-se bem com uma.
      Mas justiça lhes seja feita, desta vez não estão a mentir, e assim as pessoas já sabem com o que contam

  2. Desapareça, senhora!! Reveja o seu estilo de pessoa vingativa de algo que não sabemos!! Desejo-lhe muitas infelicidades!!

  3. O que faz isto é nós Portugueses sermos uma data de animaizinhos bem mandados que abanamos o rabo e fazemos tudo o que estes bandidos e vigaristas que estão no governo nos mandam fazer, se fosse noutro Pais já estes retornados não estavam no governo, mas nós sempre gostamos de ser mandados.
    È isto a democracia é isto a liberdade (só de sermos roubados) ?
    Se é isto então prefiro o fascismo, pois enquanto trabalhei fiz todos os descontos obrigatórios para ter uma velhice descansada e agora estou a ser roubado por uma cambada de garotos e garotas que cairam de paraquedas e estão a mandar nesta M___A de pais de Cobardes que tudo aceitam a tudo batem palmas e a tudo dizem que sim.
    Em vez de mexerem nas Pensões porque não tirarem as mordomias que deram aos ciganos brasileiros e outros que nada fizeram por esta M___A de pais, nunca descontaram nunca trabalharam e nem portugueses são?

  4. Quando é que esta gente pára de fazer MAL ao portugueses e ao país?
    Nunca vi um regime Salazarista, tão minado de propostas indecentes e de saque do bolso dos pobres, porque os ricos não permitem esses roubos.
    Vão-se embora deixem-nos em paz, até parece que querem abrir um ambiente de guerra a nível nacional.

  5. Sobre os reformados com as reformas douradas que em alguns casos são duas e três (Banco de Portugal e quejandos) e que arranjam trabalho acumulando vários ‘’cargos executivos’’ muito bem remunerados! E porquê duas e três reformas? Que seja do conhecimento público não trabalharam 80 e muito menos 120 anos! Argumentam que está tudo dentro da lei. O pior é que elas foram feitas pelos interessados e em benefício próprio. O Banco de Portugal, CGD e outros, são disso um exemplo. Porque é que para os outros reformados não existem leis idênticas? Porquê não rever este assunto? Demasiado melindroso? É verdade. Mas tem que ser revisto a bem da moral e da igualdade.

    • De facto.
      O que já foi feito e pelos vistos muitos não sabem ou preferem ignorar – solidariedade – NÃO foi ‘tocar’ em TODAS as pensões mas sim e progressivamente (3,5 a 10%) acima do patamar (em 2012 a 14) >= 1000€ e em 2015 serão abrangidas apenas as de montante superior ou igual a 4.611€ (?!)…
      Qdo os papagaios escrevem em “mexer nas pensões” o povo percepciona “todas”!
      De qualquer modo são valores adquiridos e nenhum deveria ser tocado. Mas… Sob programa de credores, não accionar mecanismos de contribuição extraordinária de solidariedade (CES), no caso quem mais pode, sublinho, com rendimentos >=4.611€, isso sim seria o apregoado (PS) liberalismo.

  6. Diz-se que a realidade é o que é. Convenhamos que não é assim sempre… Para uns, ser político é a arte de dizer as coisas, normalmente vagas… Para outros, em contraposição a literacia do “target”.
    É comum a expressão “politicamente correto” enfatizar o vazio das mensagens, desprovidas de conteúdo objectivo: “…se ganhármos sem maioria já sabemos que o PR vai manter o gorverno em gestão até abril” – Isto é antecipar realidade futura que a uma cabeça pertence e não é a do orador!
    Sobram a responsabilidade de quem interpreta a realidade nua e crua, ou a de optar por bitytes incongroentes face a outras realidades.

  7. Não há VERGONHA nesta m…. deste país de chu… e prost……… Descontei a vida toda para alimentar uma cambada de m… de gente que me vai continuar a chular???????? Não há quem lhes espete um bal….. para pôr fim a esta corja de gatunos??????

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