Marinha, Polícia Marítima e Unidade de Controlo de Costa da GNR, ao serviço da agência Frontex, no sul de Espanha e de Itália, já resgataram 14.151 migrantes no Mediterrâneo desde 2014.
As equipas militares portuguesas, a operar no sul de Espanha e de Itália, ao serviço da agência Frontex — Marinha, Polícia Marítima (PM) e Unidade de Controlo de Costa da GNR — já resgataram 14.151 migrantes das águas do Mediterrâneo desde 2014, avança o Público esta segunda-feira.
Segundo o jornal, a Marinha participa neste tipo de missões desde 2005, mas só em 2014, quando começou a grande crise dos migrantes, resgatou do mar as primeiras pessoas. Nos últimos cinco anos, salvou 1.600 vidas. Durante o mesmo período, a Polícia Marítima, que ainda na semana passada salvou 73 migrantes, resgatou 6.676 pessoas do mar.
O diário escreve que o número mais elevado da PM se deve ao facto de o tráfico de migrantes ser muito mais fácil no Mar Egeu e pelo facto de parte da costa da Turquia, de onde saem os migrantes, ficar a apenas 4,1 milhas marítimas da costa norte da ilha de Lesbos.
A Unidade de Controlo Costeiro da GNR, por sua vez, participa na operação Poseidon, também no Mar Egeu, desde abril de 2016, atuando nas ilhas de Samos e Chios. Desde então, já salvou 5.875 pessoas.
De acordo com os dados da União Europeia, entre 2015 e 2019, foram salvas nas operações no Mediterrâneo 470 mil pessoas. Até outubro deste ano foram resgatados cerca de 96.100 migrantes.
Também desde 2015, mais de 11 mil pessoas morreram no mar na tentativa de chegar à Europa. A maioria dos migrantes é proveniente da África subsariana e do Norte de África.